Nesta sexta-feira

Papa vai debater tema dos refugiados com autarcas de todo o mundo

Encontro internacional pretende alertar para realidade dos 125 milhões de refugiados no mundo

Da redação, com Agência Ecclesia

O Vaticano vai acolher nesta sexta-feira e sábado, 9 e 10, cerca de 80 autarcas de todo o mundo para um encontro internacional que pretende alertar para a situação dos mais de 125 milhões de refugiados no mundo.

Na programação do encontro internacional está inclusa uma audiência hoje com o Papa Francisco.

De acordo com o serviço informativo da Santa Sé, a iniciativa conta com a organização da Academia Pontifícia das Ciências Sociais e vai reunir nos Jardins do Vaticano presidentes de câmara de algumas das cidades que mais acolhem refugiados atualmente, como Roma, Milão e Lampedusa.

Subordinado ao tema “Europa: Os refugiados são nossos irmãos”, o evento quer “atrair a atenção internacional sobre a ameaça à estabilidade mundial” que representa o “número crescente de refugiados no planeta”.

“Durante o evento, serão apresentadas e avaliadas propostas que, em seu conjunto, apostam na redução dos riscos de uma espiral de reações catastróficas a curto prazo e, também, ampliam e consolidam os benefícios de reformas a longo prazo”, pode ler-se.

Desenvolvimento sustentável

A ideia é também sublinhar a importância de “passar de uma estratégia baseada na defesa e na guerra a uma estratégia mais focalizada no desenvolvimento sustentável e global, especialmente no caso dos países desenvolvidos”.

“Construir mais muros e barreiras não poderá deter milhões de migrantes em fuga da violência, da exclusão, da pobreza extrema, da fome, da sede, das doenças, da seca, de inundações e outros males. Apenas uma cooperação internacional tendo em vista a conquista da justiça social poderá ser a solução”, refere a convocatória deste encontro.

A organização desafia ainda os responsáveis autarquicos a fazerem tudo o que estiver ao seu alcance para acolherem quem mais precisa e regularizarem a situação dos migrantes e refugiados que já têm no seu meio.

E que façam “ouvir a sua voz”, no sentido de “construirem pontes, não muros”, sustenta a Academina Pontifícia das Ciências Sociais.

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