Pedido de oração

Papa recorda crianças desaparecidas na Ucrânia: "A guerra é cruel"

Francisco fez novo apelo em favor da paz na Ucrânia; país celebra nesta quarta-feira, 23, o Dia da Bandeira, e nesta quinta-feira, 24, o Dia de sua Independência – agora ameaçada pela Rússia

Da redação, com Vatican News

Em fevereiro deste ano, na Bélgica, a ONG Avaaz e os refugiados ucranianos reuniram ursos de pelúcia e brinquedos representando crianças ucranianas raptadas pelas tropas russas desde o início da invasão /Foto: Virginie Nguyen Hoang / Hanslucas

Na Audiência Geral desta quarta-feira, 23, não faltou o pedido de oração do Papa Francisco pela Ucrânia. Ao saudar os fiéis de língua italiana, já se encaminhando para o final do tradicional encontro semanal, o Pontífice confiou à intercessão de São Bartolomeu – cuja festa é celebrada nesta quinta-feira, 24 –  “a querida Ucrânia, tão duramente provada pela guerra”:

“Irmãos e irmãs, rezemos pelos nossos irmãos e irmãs ucranianos: eles sofrem tanto. A guerra é cruel! Tantas crianças desaparecidas, tanta gente morta. Rezemos, por favor! Não esqueçamos da martirizada Ucrânia. Hoje é uma data significativa para o seu país”.

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A Ucrânia, de fato, celebra neste dia 23 o Dia Nacional da Bandeira, comemoração que precede o 24 de agosto, Dia de sua Independência, agora ameaçada pela agressão russa.

Também na saudação aos poloneses pouco antes, Francisco havia recordado a Ucrânia, convidando-os a testemunhar “concretamente o amor pelo próximo, em particular pela população ucraniana, que sofre pela guerra”.

Crianças ucranianas

Neste meio tempo, o gabinete do Comissário para os Direitos Humanos do Parlamento Ucraniano, Dmytro Lubinets, informou que até a presente data, 1.173 crianças são consideradas desaparecidas na Ucrânia desde o início da invasão russa, enquanto por outro lado 16.544 crianças que estavam desaparecidas foram encontradas.

Segundo os dados mais recentes anunciados pela Procuradoria Geral de Kiev, ao menos 500 crianças foram mortas na Ucrânia pelas forças russas desde o início da invasão e quase 1.100 ficaram feridas.

Outro drama, tratado inclusive pelo mediador vaticano, Cardeal Matteo Zuppi, nas visitas a Kiev e Moscou, é a deportação de crianças ucranianas para a Rússia, das quais não se conhece o número exato.

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