Francisco encontrou nesta sexta-feira, 21, os funcionários da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano, com suas respectivas famílias
Da redação, com Vatican News
O Papa Francisco encontrou no final da manhã desta sexta-feira, 21, na Sala Paulo VI, os funcionários da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano, com suas respectivas famílias, para as felicitações de Natal. “Este já é meu sexto Natal como Bispo de Roma, e confesso que aqui conheci muitos santos e santas. Geralmente, são pessoas que trabalham no escondimento, com simplicidade e modéstia, mas são pessoas alegres, devido à sua serenidade interior que transmitem aos outros”, disse o Santo Padre.
Em reflexão sobre o Natal, o Pontífice afirmou: “O Natal é, por excelência, uma festa alegre, mas, muitas vezes, percebemos que as pessoas e, talvez, nós mesmos, estamos preocupados com tantas coisas que, no final, não há alegria, ou, se existir, seria muito superficial. Por quê?”. E o Papa respondeu citando uma expressão do escritor francês, Léon Bloy: “Só há uma tristeza… a de não ser santo. Logo, o contrário da tristeza é a alegria, que está ligada ao fato de ser santo. A mesma coisa acontece com a alegria do Natal”.
Francisco convidou os funcionários e seus familiares a olharem o presépio, e questionou: “Quem está feliz no presépio?’’, e respondeu: Quem está feliz no presépio são Nossa Senhora e São José. Eles ficam repletos de alegria ao olhar o Menino Jesus na manjedoura; ficam felizes porque, depois de tantas preocupações, aceitaram este dom de Deus, com muita fé e amor. Eles transbordam de santidade, de alegria. Muitos podem pensar que isto é fácil, porque são os pais de Jesus. Pelo contrário, não foi fácil para eles, pois não nasceram santos, mas se tornaram”.
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Depois, o Santo Padre recordou também a grande alegria dos Pastores. “Eles são santos porque, ao receberem o anúncio dos Anjos, foram imediatamente até a gruta e viram o sinal que a Estrela lhes havia indicado: uma Criança na manjedoura”. Logo, disse o Santo Padre, a santidade deles está representada na capacidade de maravilhar-se diante dos dons de Deus, das suas surpresas. “E, neste caso, o maior presente e a maior e nova surpresa é Jesus”, afirmou.
“Olhando o presépio, vemos outros tantos personagens que vão adorar o recém-nascido, que representam as diversas classes da sociedade. O gesto deles é santificado pela presença do Menino Jesus, que veio entre nós”, refletiu o Papa.
Referindo-se ao mundo do trabalho dos numerosos funcionários da Santa Sé e do Vaticano, o Pontífice disse que também ali há santidade. E questionou: “de onde vem esta serenidade? Provém sempre de Jesus, o Emanuel, Deus conosco. Ele é a fonte da nossa alegria, tanto pessoal, como familiar e no trabalho”.
O Santo Padre concluiu seu pronunciamento, por ocasião da Natividade do Senhor, fazendo votos de que todos sejam santos e felizes, com o caráter, defeitos e até pecados. Por fim, exortou: “Queridos irmãos e irmãs, não tenhamos medo da santidade, pois ela é o caminho da alegria. Feliz Natal a todos!”.
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