Francisco expressou sua proximidade às vítimas da guerra e exortou fiéis a evitarem o consumismo no Natal e celebrarem o nascimento de Jesus sem desperdício, partilhando o que possuem com os necessitados
Da redação, com Vatican News
Papa Francisco chega para conduzir a oração do Angelus, na Praça de São Pedro, no Vaticano / Foto: Remo Casilli – Reuters
“Estamos próximos dos nossos irmãos e irmãs que sofrem com a guerra”, disse o Papa Francisco durante a recitação do Angelus deste domingo, 24. “Estamos pensando na Palestina, em Israel, na Ucrânia. Pensamos também em todos aqueles que sofrem com a miséria, com a fome, com a escravidão”.
À véspera de Natal — que este ano cai no quarto domingo do Advento — o Santo Padre convidou os cristãos a passar o dia “na oração, no calor do afeto e na sobriedade.
Pensar em quem está longe da alegria do Natal
“Irmãos e irmãs, é assim que o amor fecundo de Deus se comporta. É algo que, de certa forma, também podemos experimentar entre nós, por exemplo, quando entre amigos, namorados, cônjuges, pais e filhos, somos delicados e respeitosos, cuidando dos outros com gentileza. Pensemos na gentileza de Deus”, disse ainda o Papa.
“Deus ama assim e nos chama a fazer o mesmo: acolhendo, protegendo e respeitando os outros. Pensar em todos, pensar em quem é marginalizado, em quem está longe nesses dias da alegria do Natal. Pensemos em todos com a gentileza de Deus. Lembrem-se desta palavra: a gentileza de Deus.”
A seguir, Francisco convidou cada um a se perguntar na Vigília de Natal: “Quero deixar-me envolver pela sombra do Espírito Santo, pela doçura e mansidão de Deus, pela gentileza de Deus, abrindo-lhe espaço no meu coração, aproximando-me do seu perdão, da Eucaristia? E depois: para quais pessoas sozinhas e necessitadas eu poderia ser uma sombra que restaura, uma amizade que consola?”
“Que Maria nos ajude a sermos abertos e acolhedores para com a presença de Deus, que, com mansidão, vem nos salvar”, concluiu.
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