Líderes cristãos em Jerusalém reúnem-se com o presidente Herzog para transmitir a posição da Igreja e apelam à cessação imediata do derramamento de sangue na Faixa de Gaza
Da redação, com Vatican News e Reuters
Edifícios destruídos em ataque aéreo em Khan Younis, ao sul da Faixa de Gaza / Foto: Reprodução Reuters
Durante uma reunião no início desta semana com o presidente israelita Isaac Herzog, os Patriarcas e líderes de Igrejas em Jerusalém reiteraram mais uma vez a posição firme da Igreja “para um cessar-fogo humanitário imediato e permanente, a protecção dos civis e a salvaguarda das instituições que lhes prestam serviços”.
Isto esteve no centro da reunião, afirmou um comunicado divulgado pelos líderes cristãos, refutando alguns relatos distorcidos de alguns meios de comunicação em Israel, “levando a uma completa deturpação dos seus objectivos”.
Nela, esclareceram que a reunião “não foi uma mera troca de gentilezas durante a época festiva”, mas visava especificamente “transmitir a posição eclesiástica global, exigindo, em nome dos cristãos de todo o mundo, a cessação imediata do derramamento de sangue em Gaza”.
Segundo o comunicado, durante a reunião, os líderes da Igreja de Jerusalém também abordaram a situação dos civis, as restrições à circulação impostas na Cisjordânia, especialmente aqueles ao redor de Belém durante a época festiva.
A última atualização de vítimas do Ministério da Saúde de Gaza informou que 20.258 palestinos foram mortos e 53.320 feridos na ofensiva israelense que destruiu grandes áreas do enclave e deslocou a maior parte da população de 2,3 milhões.
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