Em 20 anos de história, acampamento PHN transformou a vida de muita gente, despertando amizades e até mesmo histórias de amor
Julia Beck
Da redação
“O PHN pode mudar a vida de um jovem”. A frase do estudante Willian Cléber dos Santos, é também um sentimento compartilhado pela estudante Thaís Wataya, pela auxiliar de escritório Meire Aparecida e pelo supervisor de produção João Rafael da Cruz. De cidades e realidades diferentes, os quatro tiveram a oportunidade de, durante participação no Acampamento PHN, viver experiências de contato com Deus e com outros jovens. “O PHN é responsável pela socialização, amizade, encontro e confraternização de vários jovens”, reconhece Willian.
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Pernambucano, Willian coleciona cerca de cinco experiências com o Acampamento PHN, tendo conhecido, em uma delas, sua melhor amiga, Thaís. Meire Aparecida, em 2003, rodou sua camiseta e ganhou um novo amor, João Rafael da Cruz. Duas histórias que aconteceram durante os 20 anos do maior acampamento da comunidade Canção Nova e que fazem com que os quatro jovens sintam-se parte da memória PHN.
“O PHN é parte da minha vida, com certeza”, afirmou o estudante. Morando em Gravatá, município do estado de Pernambuco, Willian conta que conheceu Thaís por acaso, no acampamento de 2015.
“Eu estava com amigos e carregava a bandeira de Pernambuco. Havia um grupo de meninas bem próximo de nós. Elas perguntaram de onde éramos, tiramos fotos e trocamos contatos”, recorda Willian. Segundo o estudante, Thaís estava entre as meninas do grupo. A estudante passou o contato de uma de suas redes sociais ao rapaz e foi por onde eles começaram a conversar. “Com as conversas fomos nos identificando. No final acabei passando meu número de celular para ele e continuamos a conversar. (…) Quando vimos já estava uma amizade gostosa, uma coisa boa, onde contávamos as coisas um para o outro”, lembra Thaís.
Sobre a amizade inesperada, Willian afirma: “Nem nós esperávamos. Pouco mais estávamos contando segredos um para o outro, abrindo o coração, contando sobre a vida. Isso é fantástico e maravilhoso. Embora só tenhamos nos visto uma vez na vida, sinto um carinho maravilhoso da parte dela e, com certeza, é bem recíproco”, observa.
Sobre Willian, Thaís comenta: “Lembro que ele falava que uma amizade quando iniciada por Deus ela é eterna, então nos tornamos amigos pela fé, por Deus. O significado da nossa amizade é a mesma que antes, o que sinto por ele é algo muito forte”. Além da amizade, o acampamento ajudou o estudante a conhecer mais uma pessoa especial, sua namorada, Anna Rafaella: “Estamos juntos e queremos muito voltar ao encontro”.
Quinze anos após participar de seu primeiro PHN, Meire fala sobre a importância do acampamento para sua família. “Foi através deste acampamento que eu conheci o meu marido, nos casamos e constituímos uma família”, recordou. Natural de Formiga, cidade localizada em MG, Meire participou do PHN em 2003 e viu seu contato parar nas mãos de João Rafael, quando o cantor católico Dunga convidou os jovens a jogarem camisetas brancas com seus contatos em meio à multidão. “Meu marido pegou a minha camiseta e tentou manter contato por meio de carta. Naquela época não tínhamos acesso à internet, então foi tudo por carta – já que colocamos o endereço na camiseta. Ele me escreveu a primeira carta, eu fui respondendo e nossa amizade foi nascendo”, conta.
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“Tive o prazer de pegar a camisa da minha esposa”, afirma João Rafael que relata que apesar de ter estabelecido uma amizade com Meire, perdeu o contato com a futura esposa ao mudar-se de cidade. “Ficamos dois anos afastados um do outro”, lembra. O contato foi restabelecido, de acordo com o casal, ao se reencontrarem no chat de bate papo da Canção Nova – hoje inexistente. “Retomamos a amizade. Eu nesta época estava fazendo caminho vocacional para entrar para a comunidade Canção Nova, e ela estava iniciando o caminho, foi quando no acampamento de férias nos encontramos e em Pentecostes começamos e namorar. No final de 2008 nos casamos!”.
Neste ano de 2018, Meire afirma que o casal completará 10 anos de casados. “Muitos acharam que não daria certo pelo pouco tempo, mas tenho certeza que foi a vontade de Deus, foi porque Ele quis, através do encontro do PHN”, comentou.
Segundo a auxiliar de escritório, após três anos de casados, ela e o marido decidiram ter o primeiro filho. “O caminho natural de uma família é ter filhos, nosso filho se chama Davi, ele gosta muito da Canção Nova e do Dunga, ele tem 6 anos”, contou. Ao olhar para a história do casal, João Rafael falou sobre a importância de compreender os desígnios de Deus, e Meire citou a gratidão pelo encontro do casal. “O sentimento é de profunda alegria e agradecimento”.