A síntese das reflexões foi apresentada nesta manhã com a sugestão de manutenção até a assembleia de 2024
Da Redação, com CNBB
Na manhã desta quinta-feira, 23, durante reunião virtual do Conselho Permanente, os bispos abordaram a etapa presencial da 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Foi aprovada a estrutura diária do encontro que será realizado em Aparecida (SP) de 26 de agosto a 2 de setembro. Também foi apresentada uma proposta sobre a reflexão do tema central.
A indicação é que as atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE 2019-2023) sejam mantidas até a conclusão do Sínodo 2021-2023.
Etapa presencial da 59ª AG
Neste ano, nesta próxima etapa (a primeira foi realizada de forma virtual de 25 a 29 de abril passado), os bispos vão ter mais tempo para o trabalho durante a manhã, iniciando as atividades já no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida. Ali serão abordados assuntos abertos e as votações. Já no período da tarde, serão tratados os assuntos reservados e será celebrada a missa, às 18h.
Tema central e Diretrizes Gerais
O tema central da assembleia – “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão” – também esteve na pauta do Conselho Permanente. Durante a etapa virtual, foi realizada uma consulta aos Regionais e aos organismos sobre a sinodalidade e as atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.
“Há entendimento de que o prazo de vigência das DGAE pode ser maior, permitindo que arquidioceses/prelazias possam melhor assimilar suas indicações e que a própria CNBB conjugue as suas várias iniciativas pastorais”, apresentou o presidente da Comissão para o Tema Central da 59ª Assembleia Geral da CNBB, Dom Leomar Antonio Brustolin.
De acordo com as reflexões realizadas em grupos, durante a etapa virtual, as Diretrizes favorecem o espírito e o processo sinodal da Conferência Episcopal. Assim, sobre as próximas Diretrizes Gerais, os grupos tendem a optar pela manutenção das atuais.
Dessa forma, neste ano a CNBB deve prolongar o exercício da escuta como eco das respostas ao Sínodo nas dioceses. A assembleia deste ano deve enviar uma mensagem à Igreja para apresentar como resultado do encontro e apresentar o processo que será realizado em 2023 e 2024 para elaboração das novas DGAE.
Próximas eleições
Em 2023, quando ocorrerem as eleições para a Presidência da CNBB para novas composições das Comissões Episcopais Pastorais, será ocasião de discernimento sobre como renovar as atuais DGAE na perspectiva da escuta sinodal. Também será oportunidade de acompanhar o processo do Sínodo, aguardando seus resultados finais.
Já em 2024, na 61ª Assembleia Geral da CNBB, a renovação das Diretrizes considerando as atuais, o processo de escuta sinodal, o sínodo de 2023 e os novos contextos.
Saúde do clero
Ainda na manhã desta quinta-feira, o bispo de Novo Hamburgo (RS) e presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, Dom João Francisco Salm falou sobre a pesquisa sobre a saúde do clero.
Após a aplicação do questionário com padre e bispos, foi criado um grupo de trabalho com 16 membros, compostos por um bispo e especialistas nas áreas.
Esse grupo foi subdividido em três dimensões para a análise das informações: dimensão espiritual e intelectual; dimensão teológica, social, pastoral e comunicação; e dimensão clínica, médica, psiquiátrica, psicossocial e institucional.
Escolas católicas
O arcebispo de Goiânia (GO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação da CNBB, Dom João Justino de Medeiros Silva, apresentou a necessidade de que seja retomado o estudo do Documento 64 da CNBB – Diretrizes e Normas para as Universidades Católicas.
As atividades da manhã foram concluídas com uma apresentação sobre o trabalho da Pastoral dos Brasileiros no Exterior e informes da 40ª Assembleia do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB).