O encontro entre Kim Jong-un e Donald Trump aconteceu no sábado, 30, numa área desmilitarizada da Coreia do Sul
Da redação, com Reuters
China e Japão expressaram nesta segunda-feira, 1, apoio para o encontro entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un.
Em uma coletiva de imprensa na cidade de Beijing, um porta-voz do Ministro das Relações Exteriores da China disse esperar que “as partes relevantes envolvidas encontrem um meio termo”.
Enquanto isto, a Secretária Chefe do Gabinete do Japão, Yasutoshi Nishimura, disse aos repórteres que o Japão apoia os Estados Unidos. “Espero que haja progresso nas conversas com a Coreia do Norte, que levem à desnuclearização”, disse. Nishimura disse ainda que esta conversa bilateral poderia trazer de volta cidadãos japoneses que foram sequestrados por agentes norte-coreanos décadas atrás.
“No clima atual, esperamos que os lados relevantes aproveitem a oportunidade de encontrar um meio termo para resolver suas diferenças, promover novos progressos na desnuclearização na península e no processo de solução política”, disse Geng Shuang, ministro das Relações Exteriores da China.
Neste domingo, 30, o Papa Francisco, ao final da oração mariana do Angelus, enviou suas saudações aos “protagonistas” do encontro, quando entoou a oração em que dizia que “de um gesto tão significativo possa constituir mais um passo no caminho da paz, não apenas naquela península [coreana], mas em todo o mundo”.