Roma receberá o Sínodo para a Amazônia em outubro de 2019
Da redação, com Repam
A Comissão Episcopal para Amazônia (CEA) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) encontra-se reunida até esta quarta-feira, 21, em Brasília para discutir a preparação do Sínodo para Amazônia, cujo tema é “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”, que será realizado em outubro de 2019, em Roma.
A Comissão e a Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil) sinalizam para uma participação mais efetiva das comunidades da região Amazônica na preparação do Sínodo.
Outro assunto discutido se refere à proposta de tema e a definição da programação para o “III Encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal”, que se realiza a cada dois anos e conta com a participação de todos os bispos e coordenadores de pastoral dos regionais da CNBB na Amazônia Legal e pessoas convidadas. O encontro acontecerá em agosto deste ano, em Manaus (AM).
“A Igreja precisa rever sua presença, seus caminhos. Formular e construir novos caminhos, não pode ficar sentada, acomodada, numa rotina pastoral e missionária dentro de um certo esquema, precisamos ser capazes de se levantar e ter a coragem de caminhar e aceitar o novo”, disse dom Cláudio Cardeal Hummes, presidente da CEA e da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam).
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Dom Cláudio lembrou ainda que é preciso ser uma Igreja presente, vizinha que também cuida da natureza, envolvida com a temática ecológica ― e por isto, o cardeal recorda o Papa Francisco na Encíclica Laudato si, “que trata justamente desta crise global, que afeta todo o planeta e não apenas algumas regiões”, explicou.
O secretário da CEA e coordenador da REPAM-Brasil, dom Erwin Krautler, falou sobre a articulação que a Comissão e a REPAM-Brasil pretendem realizar na Amazônia brasileira nos próximos dois anos em vista da caminhada da Igreja na região e a preparação para o Sínodo. “Fizemos um apanhado de ideias com peritos e o resultado é que agora devemos partir para a nossa contribuição de Amazônia brasileira. O Sínodo não vai acontecer se não ouvirmos o clamor dos povos”, indicou dom Erwim.