Com o tema “no signo da cruz”, Igreja celebra o 23º Dia Mundial de Oração e Jejum pelos Missionários Mártires nesta terça-feira, 24
Da redação, com Agência Fides
Nesta terça-feira, 24, a Igreja Católica celebra o 23º Dia Mundial de Oração e Jejum em memória dos missionários mártires. Realizada desde 1993, a iniciativa partiu do Movimento Juvenil Missionário das Pontifícias Obras Missionárias da Itália e, como todos os anos, é celebrada no mesmo dia em que se recorda o aniversário de assassinato do arcebispo de El Salvador, Dom Oscar Arnulfo Romero.
A ação tem como objetivo lembrar, com oração e jejum, todos os missionários que foram mortos no mundo e todos os agentes pastorais que derramaram seu sangue por causa do Evangelho. Nos dias atuais, a iniciativa se estende a muitas dioceses, realidades juvenis e missionárias, e institutos religiosos dos vários continentes.
“Muitos missionários, que deram a vida simplesmente porque, como Cristo, escolheram ficar ao lado dos pobres e pequenos, porque viveram as bem-aventuranças como operadores da paz e da justiça para os povos que o Senhor lhes confiou para servir”, escreve o Diretor Nacional do Movimento, padre Michele Autuoro.
O padre destaca que, além de ser um dia de memória, este deve ser também um dia de intercessão pelo dom da paz e da fraternidade verdadeira.
Comentando sobre o tema escolhido para este ano, “no signo da cruz”, o Secretário Nacional do Movimento, Giovani Alessandro Zappalá, afirma que se há uma coisa que une todos os cristãos espalhados nos cinco continentes, esta é a cruz.
“Um instrumento de tortura e morte que, durante séculos, aterrorizou todos os povos, até que, naquela cruz foi crucificado o Filho de Deus (…) Daquele momento em diante, a cruz se tornou um símbolo de salvação para todos, porque Jesus, morrendo, redimiu todas as nossas culpas e todos os nossos pecados.”
No livreto preparado para a celebração do dia, constam algumas propostas para a animação: uma reflexão sobre o tema, o texto de uma vigília de oração, outro para a Via-Sacra e o traço de uma liturgia penitencial. Doentes e sofredores podem oferecer o seu sofrimento para apoiar as obras dos que trabalham em todos os cantos da terra para anunciar e testemunhar o Evangelho.