Cinza vulcânica fecha espaço aéreo do norte da Europa

Uma enorme nuvem de cinzas de um vulcão que entrou em erupção na Islândia converteu os céus do norte da Europa em zona fechada para voos na quinta-feira, 15, deixando milhares de passageiros sem poder embarcar.

A organização de segurança aérea europeia disse que o transtorno, o maior já visto na região, pode durar mais dois dias, e um respeitado especialista em vulcões disse que, se a erupção continuar, as cinzas podem causar problemas intermitentes ao tráfego aéreo por seis meses.

A erupção de quarta-feira foi a segunda em menos de um mês nas profundezas da geleira Eyjafjallokull, lançando uma coluna de cinzas com 6 a 11 quilômetros de altura, a qual se espalhou para o sudeste durante a noite.

O vulcanólogo islandês Armannn Hoskuldsson disse na quinta-feira que a erupção está se intensificando.

A Grã-Bretanha proibiu todos os voos em seu espaço aéreo menos os de emergência, até pelo menos 6h GMT (3h de Brasília) da sexta-feira.

É a primeira vez "na memória das pessoas vivas" que um desastre natural causou tal interrupção, disse uma porta-voz do Serviço Nacional de Tráfego Aéreo (Nats) britânico. Mesmo depois dos ataques de 11 de setembro de 2001 contra cidades americanas a Grã-Bretanha não fechou seu espaço aéreo, disse ela.

"Estamos trabalhando em cooperação estreita com aeroportos, companhias aéreas e o resto da Europa para entender e mitigar as implicações da erupção vulcânica," disse a NATS em comunicado à imprensa.

As precauções foram tomadas porque as cinzas vulcânicas contêm partículas minúsculas de vidro e rochas pulverizadas que podem danificar motores e estruturas de aviões.

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