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Aos bispos brasileiros

Deus tem urgência pela salvação de todos, diz Papa

"Deus não vê como o homem! A pressa do bom Deus é ditada pelo seu desejo de que 'todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade' (I Tim 2,4)", disse nesta segunda-feira, 7, o Papa Bento XVI na audiência em que recebeu os bispos brasileiros (Regionais Oeste 1 e 2 da CNBB) em visita ad limina, na residência pontifícia de Castel Gandolfo.

.: Leia a íntegra da mensagem aos bispos brasileiros

No encontro com este primeiro grupo de bispos do Brasil, sobre o tema da "geração de novos pastores", o Papa observou que, "embora seja Deus o único capaz de semear no coração humano o chamado para o serviço pastoral do seu povo, todos os membros da Igreja se deveriam interrogar sobre a urgência" desta causa e "o empenho concreto" com que a vivem.

O Santo Padre definiu a visita ad limina como "jornadas de partilha fraterna" para refletirem juntos as questões que preocupam os bispos. Com grande cordialidade, o Bento XVI recordou seu encontro, na Catedral de São Paulo (SP), quando teve "a possibilidade de abraçar com o olhar todo o episcopado desta grande nação". "Só o coração grande de Deus pode conhecer, guardar e reger a multidão de filhos e filhas que Ele mesmo gerou na vastidão imensa do Brasil", observou.

"Como Sucessor de Pedro e Pastor universal, posso assegurar-vos que o meu coração vive dia a dia as vossas inquietudes e canseiras apostólicas, não cessando de lembrar junto de Deus os desafios que enfrentais no crescimento das vossas comunidades diocesanas".

Sede de transcedência

"Há tantos que parecem querer consumir a vida toda em um minuto, outros que vagueiam no tédio e na inércia, ou abandonam-se a violências de todo o gênero. No fundo, não passam de vidas desesperadas à procura da esperança, como o demonstra uma difusa embora às vezes confusa exigência de espiritualidade, uma renovada busca de pontos de referência para retomar a estrada da vida."

Bento XVI advertiu que, depois do Concílio Vaticano II, "alguns interpretaram a abertura ao mundo não como uma exigência do ardor missionário do Coração de Cristo, mas como uma passagem à secularização, vislumbrando nesta alguns valores de grande densidade cristã como igualdade, liberdade, solidariedade". Ocorreu assim, insensivelmente, a "auto-secularização de muitas comunidades eclesiais", com a consequência de ver partir, "defraudados e desiludidos", muitos dos respectivos membros.

"Os nossos contemporâneos, quando vêm ter conosco, querem ver aquilo que não vêem em parte alguma, ou seja, a alegria e a esperança que brotam do fato de estarmos com o Senhor ressuscitado".

Voltando pois ao tema da formação sacerdotal, Bento XVI observou que "atualmente há uma nova geração já nascida neste ambiente eclesial secularizado"

"Neste deserto de Deus, a nova geração sente uma grande sede de transcendência. São os jovens desta nova geração que batem hoje à porta do Seminário e que necessitam encontrar formadores que sejam verdadeiros homens de Deus, sacerdotes totalmente dedicados à formação, que testemunhem o dom de si à Igreja, através do celibato e da vida austera, segundo o modelo do Cristo Bom Pastor. Assim esses jovens aprenderão a ser sensíveis ao encontro com o Senhor, na participação diária da Eucaristia, amando o silêncio e a oração, procurando, em primeiro lugar, a glória de Deus e a salvação das almas".

Saudação

Na saudação dirigida ao Papa, no início da audiência, em nome dos bispos presentes, o Arcebispo de Campo Grandeor, Dom Vitorio Pavanello, se referiu ao desafio constituído pelas "seitas evangélicas", em sua maioria "terrivelmente agressivas", excluindo qualquer hipótese de diálogo ecumênico.

O arcebispo referiu também ao Santo Padre quanto os bispos sofrem "com a política indigenista, sobretudo em Mato Grosso do Sul onde a maioria dos índios Guaranis e Kadiweus estão sendo sempre mais encurralados em pequenas áreas, dificultando a expansão, a expressão da sua cultura e da sua própria sobrevivência".

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