Sexta da misericórdia

Papa visita comunidade que acolhe vítimas da prostituição

Na “sexta da misericórdia”, Papa foi ver de perto realidade de 20 mulheres libertadas da escravidão da prostituição

Rádio Vaticano

No âmbito das “Sextas-feiras da Misericórdia”, o Papa Francisco visitou na tarde desta sexta-feira, 12, a estrutura romana da “Comunidade Papa João XXIII”, fundada pelo Padre Oreste Benzi, e que acolhe 20 mulheres libertadas da escravidão da prostituição.

Seis delas são da Romênia, 4 da Albânia, 7 da Nigéria e as outras três da Tunísia, Itália e Ucrânia. A idade média das hóspedes da estrutura é de 30 anos. Todas sofreram graves violências físicas e vivem sob proteção.

Além das vinte mulheres, o Santo Padre também foi acolhido pelo responsável geral da Comunidade, Giovanni Paolo Ramonda, pelo assistente espiritual, padre Aldo, além de dois agentes que atuam nas ruas e a responsável pelo apartamento, localizado no centro de Roma.

Tráfico humano, crime contra a humanidade

A visita de hoje do Papa Francisco é mais um chamado às consciências para combater o tráfico de seres humanos, tragédia definida pelo Santo Padre como “um crime contra a humanidade” e “uma chaga no corpo da humanidade contemporânea, uma chaga na carne de Cristo”.

O gesto do Pontífice soma-se a outras visitas realizadas no âmbito das “Sextas-feiras da Misericórdia” durante o Jubileu. Em janeiro, Francisco visitou uma casa de repouso de idosos e uma para doentes em estado vegetativo em Tor Spacatta.

Em fevereiro, foi a vez de Francisco ir a uma comunidade para toxicômanos em Castel Gandolfo. Em março, na Quinta-feira Santa, esteve no Centro de Acolhida para Refugiados (CARA), de Castelnuovo di Porto. Em abril, a visita aos refugiados e migrantes na Ilha grega de Lesbos; em maio, a comunidade do “Chicco”, em Ciampino, que acolhe pessoas com graves distúrbios mentais; em junho, duas comunidades romanas para sacerdotes idosos e sofredores.

Na sexta-feira, 29 de julho, durante a viagem à Polônia, o Papa fez a sua “Sexta-feira de Misericórdia” com a oração silenciosa em Auschwitz-Birkenau, a visita às crianças doentes no Hospital Pediátrico de Cracóvia e a Via Sacra com os jovens da JMJ, na presença dos jovens iraquianos, sírios e provenientes de outras zonas de guerra e conflitos.

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