Angelus

Confiar no amor de Deus é acolher Jesus, diz Papa

A virgindade de Maria é única e irrepetível, mas o seu significado espiritual diz respeito a cada cristão. "Esse, substancialmente, está ligado à fé: de fato, quem confia profundamente no amor de Deus, acolhe em si a Jesus, a sua vida divina, pela ação do Espírito Santo. É esse o mistério do Natal! Desejo a todos vós que o vivam com íntima alegria", destacou o Papa Bento XVI antes de recitar a tradicional oração mariana do Angelus neste domingo, 18.

No quarto e último domingo do Advento, a liturgia apresenta a narração do anúncio do Anjo a Maria, motivo pelo qual o Papa desejou deter-se sobre a importância da virgindade de Maria, no fato de que Ela concebeu Jesus permanecendo virgem.

"O fato de que Maria conceba permanecendo virgem é essencial para o conhecimento de Jesus e para a nossa fé, porque testemunha que a iniciativa foi de Deus e, sobretudo, revela quem é o concebido. […] A virgindade de Maria e a divindade de Jesus se garantem reciprocamente".

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.: NA ÍNTEGRA: Angelus de Bento XVI
.: Oração do Angelus na voz do Papa

A profecia de Isaías – "Uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco" (Is 7,14) – encontrou cumprimento superabundante na Encarnação do Filho de Deus.

"De fato, não somente a Virgem Maria concebeu, mas o fez por obra do Espírito Santo, isto é, de Deus mesmo. O ser humano que começa a viver no seu ventre partilha da carne de Maria, mas a sua existência deriva totalmente de Deus. É plenamente homem, feito de terra – para usar o símbolo bíblico –, mas vem do alto, do Céu", salientou o Papa.


O Angelus

O encontro do Santo Padre com os fiéis reunidos na Praça de São Pedro aconteceu às 12h (horário de Roma – 9h no horário de Brasília)
. Horas antes, o Papa fez uma visita aos prisioneiros na Penitenciária de Rebibbia.

O Bispo de Roma expressou sua proximidade às populações do Sul das Filipinas, golpeadas por uma violenta tempestade tropical. "Rezo pelas vítimas, em grande parte crianças, pelos sem-tetos e pelos numerosos dispersos", disse.

Bento XVI recordou também que, no sábado, 17, foram proclamados Beatos os 22 missionários Oblatos de Maria Imaculada e um leigo, mortos na Espanha durante o período da Guerra Civil, em 1936, pelo simples fato de serem testemunhas do Evangelho.

"À alegria pela sua beatificação une-se a esperança de que o seu sacrifício produza ainda muitos frutos de conversão e reconciliação. Que o testemunho de fé e caridade que deram em seu martírio nos sirvam de estímulo e exemplo para dedicar a nossa vida ao serviço de Deus e dos irmãos".

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