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VIOLÊNCIA

Tiroteio em Nova Iorque teve motivação racial, diz polícia

Das 13 vítimas, 11 eram negras; autoridades acreditam que se tratou de um ato de ‘extremismo violento com motivação racial’

Da redação, com Reuters

Policiais investigam a casa do atirador / Foto: Reprodução Reuters

Autoridades disseram que Payton Gendron, 18, realizou um ato de “extremismo violento com motivação racial” quando abriu fogo com um rifle semiautomático no sábado, 14, no Tops Friendly Market, em Buffalo, cidade que fica ao norte de Nova York, onde 13 vítimas foram atingidas — dessas, 11 eram negras.

Além disso, uma investigação aberta na segunda-feira, 16, aponta que possíveis sinais de alerta do ataque foram perdidos.

“As evidências que descobrimos até agora não enganam que este é um crime de ódio racista absoluto”, disse o comissário de polícia de Buffalo, Joseph Gramaglia.

O acusado pelo tiroteio, Payton Gendron / Foto: Reprodução Reuters

Histórico problemático

Além de buscar uma compreensão mais clara dos motivos do ataque de Gendron, os investigadores se concentrarão no que poderia ter sido feito para evitar o massacre, à medida que forem surgindo detalhes do comportamento problemático do adolescente no ensino médio e sua presença on-line.

A polícia de Buffalo disse que as autoridades estavam examinando um manifesto de 180 páginas que Gendron pode ter escrito e postado on-line, em que descrevia a “Grande Teoria da Substituição”, uma teoria da conspiração racista de que os brancos estavam sendo substituídos por minorias nos Estados Unidos e em outros lugares.

O adolescente apareceu no radar da polícia local em junho passado, quando autoridades o detiveram depois que ele fez uma ameaça em sua escola, disse Gramaglia a repórteres. O garoto foi submetido a uma avaliação de saúde mental e liberado após um dia e meio.

O crime

Gendron dirigiu para Buffalo de sua casa a várias horas de distância do local do crime, um dia antes do ataque, para fazer um “reconhecimento” da área.

Na tarde de sábado, 14, vestido com equipamento tático, ele abriu fogo com um fuzil semiautomático que havia comprado legalmente, mas depois modificado ilegalmente. A polícia encontrou um rifle adicional e uma espingarda em seu carro.

O adolescente se rendeu à polícia após o tiroteio e foi acusado de assassinato em primeiro grau, que acarreta uma pena máxima em Nova York de prisão perpétua sem liberdade condicional. Ele se declarou inocente.

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