Segundo agências de notícias, novos protestos da oposição e do governo estão marcados para esta quarta-feira, 19
Da redação, com Rádio ONU
Para o Escritório de Direitos Humanos da ONU, a situação na Venezuela continua “muito preocupante”, especialmente após a morte de pessoas que protestavam no país.
Na terça-feira, 18, em Genebra, o porta-voz do Escritório disse que “o governo venezuelano precisa lembrar que a liberdade de reunião é um direito humano universal”. Rupert Colville destacou que os manifestantes têm o direito de protestar de forma pacífica.
Mortes
Segundo Colville, o Escritório recebeu a confirmação de quatro assassinatos e a ONU pede ao governo que conduza investigações imparciais. As forças de segurança teriam matado dois manifestantes nos dias 7 e 10 de abril. Um outro homem foi morto a tiros no dia 11, além de um menor de idade.
A situação no país é considerada “volátil”. Durante o briefing uma jornalista questionou a posição das Nações Unidas sobre um pronunciamento do presidente Nicolas Maduro.
Riscos
Rupert Colville alegou que as “tensões precisam ser dissipadas e não aumentadas, já que armar civis é uma medida carregada de riscos”.
O porta-voz pediu que nenhum civil seja preso por protestar de forma pacífica, nem tratado de forma violenta. O Escritório de Direitos Humanos da ONU apela ao governo venezuelano para “evitar detenções em massa e diminuir as tensões”, mas lembrou à população do país a importância de manter a paz durante as manifestações.
Segundo agências de notícias, novos protestos da oposição e do governo estão marcados para esta quarta-feira, 19.