Jovem de 18 anos foi preso suspeito de ter participado do ataque, mas sua identidade não foi revelada pelas autoridades inglesas
Da redação, com Reuters
Neste sábado, 16, a polícia londrina prendeu um homem de 18 anos no porte de Dover, que fica ao sul de Londres. Ele é um dos acusados de ter participado de uma explosão no metrô de Londres que deixou ao menos 18 feridos.
Neste quinto ataque terrorista no Reino Unido, a bomba caseira disparou chamas em um trem lotado no horário de pico na manhã de sexta-feira, 15, no oeste de Londres, mas aparentemente falhou ao ser detonada.
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, colocou o país no nível mais alto de segurança na sexta-feira, o que significa que um ataque pode ser iminente, e moveu soldados e polícia armada para segurar locais estratégicos e caçar os culpados.
Na explosão alguns sofreram queimaduras e outros ficaram feridos durante a corrida para escapar da estação, uma das paradas não subterrâneas da rede. Autoridades de saúde afirmaram que ninguém estava em condição grave. Por sua vez, o Estado Islâmico reivindicou responsabilidade pelo ataque.
“Realizamos uma prisão significativa em nossa investigação nesta manhã”, disse Neil Basu, Coordenador Nacional Sênior para a Política de Contra-Terrorismo.
A prisão foi feita na área portuária de Dover, onde balsas de passageiros vão até a França. Segundo reportagens dos meios de comunicação locais, a bomba foi presa a um relógio, diferente das últimas explosões, que foram bombas suicidas.
A estação Parsons Green, local em que aconteceu o ataque ocorreu, já havia sido reaberta na manhã deste sábado. A polícia armada, porém, patrulhava as ruas londrinas perto dos departamentos governamentais de Westminster e era esperada para fazer a segurança dos locais de partida da Premier League, liga profissional de futebol da Inglaterra, neste sábado, incluindo o estádio nacional de Wembley.
O último alerta contra ataques terroristas em Londres aconteceu em maio, quando um homem-bom matou 22 pessoas, incluindo crianças, durante um show de Ariana Grande, em Manchester, em maio.
O nível de ameaça continua o mais alto por quatro dias, enquanto autoridades correm para estabelecer se o homem trabalhou sozinho ou com ajuda de outros. Antes disso, o alerta não havia sido acionado desde 2007.