PARA 2024

“Que possamos viver como irmãos, apesar das diferenças”, pede cardeal

Em entrevista à mídia vaticana, arcebispo de Rabat, Cardeal Lopez Romero, expressou sua dor pela violência vivida pelo mundo em 2023 e pediu paz

Da Redação, com Vatican News

Cardeal Cristobal López Romero / Foto: Reprodução Youtube

A poucos dias da chegada de 2024, o arcebispo de Rabat, no Marrocos, Cardeal Cristobal Lopez Romero, fez o balanço do ano que está terminando. Em entrevista à mídia vaticana, ele falou especialmente da violência verificada em diversos lugares ao longo de 2023.

“Somos testemunhas de toda essa violência que o mundo está experimentando, causando tantas vítimas”, afirmou o religioso. Ele expressou solidariedade às populações da região do Sahel (porção da África que compreende países como Sudão, Burkina Faso, Etiópia e Camarões), que sofrem com o terrorismo, e partilhou a dor e o sofrimento de cristãos que são perseguidos, sequestrados e até mesmo assassinados.

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Diante deste sofrimento, o cardeal pede que se implore a Jesus, o Príncipe da Paz, para que seja estabelecida a paz no mundo. Ele também exortou todos a “viver como irmãos e irmãs além da nacionalidade, das religiões e apesar das diferenças”.

Neste sentido, Lopez Romero manifestou votos de que, em 2024, os povos sejam enriquecidos por sua diversidade, para que o próximo ano seja vivido “na esperança de um mundo de paz, em um clima de fraternidade, solidariedade e justiça”.

Outros marcos em 2023

Na entrevista, o religioso citou também o sínodo diocesano vivido em Rabat, que foi encerrado no dia 6 de novembro. Foram dois anos e meio de trabalho pautados, chegando à conclusão de que a Igreja deve ser “uma Igreja do encontro, que acolhe, escuta e acompanha, que zela pela participação de todos”, “que aprende e é formada” e que, diante dos desafios ambientais, “respeita nossa casa comum e seu meio ambiente”.

Por fim, ele ainda recordou o terremoto que atingiu a região de Marrakech, no sul do país, em 9 de setembro. A tragédia causou pelo menos 2.500 mortes e milhares de feridos e foi definida pelo purpurado como “um triste acontecimento diante do qual a Igreja marroquina mostrou sua solidariedade por meio das ações da Caritas para ajudar as vítimas do terremoto”.

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