Diálogo

Santa Sé e Vietnã: relações bilaterais serão assunto de encontro no Vaticano

O último encontro bilateral entre a Santa Sé e a República Socialista do Vietnã, realizou-se em Hanói em setembro de 2014

Da redação, com Rádio Vaticano

O Vaticano vai receber a partir desta segunda, 24, até a próxima quarta-feira, o sexto encontro do Grupo de Trabalho entre a Santa Sé e a República Socialista do Vietnã, que busca desenvolver e aprofundar as relações bilaterais, segundo comunicado da Santa Sé.

A Delegação da Santa Sé será conduzida pelo subsecretário das Relações com os Estados, Monsenhor Antoine Camilleri. Já a Delegação do Vietnã será conduzida pelo vice-ministro das Relações Exteriores, Bui Thanh Son.

O último encontro bilateral, realizou-se em Hanói em setembro de 2014. Num comunicado conjunto, a Delegação da Santa Sé disse que aprecia o apoio dado pelas autoridades competentes no Vietnã para o desenvolvimento de sua missão, sobretudo, os passos dados nas políticas religiosas do Vietnã, contempladas na emenda Constitucional de 2013.

Estima e amor

O prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Cardeal Fernando Filoni, esteve em janeiro de 2015 em  visita pastoral ao Vietnã por ocasião dos 400 anos de evangelização do país do sudeste asiático, encontrando todas as realidades da Igreja local, que representa quase 10% da população.

“Uma Igreja muito viva”, disse. Na ocasião, o cardeal teve a oportunidade de encontrar também as autoridades vietnamitas. Numa entrevista concedida à Rádio Vaticano, Dom Filoni reiterou que o diálogo é elemento fundamental para a compreensão recíproca, mas que subjacente ao diálogo deve haver estima. “E a estima que a Santa Sé tem pelo povo do Vietnã se traduz também em amor”, afirmou.

“Por conseguinte, não é somente um aspecto puramente formal de estima, mas que desce no profundo e se torna afeto, amor. A Igreja tem um profundo afeto, um profundo amor pelo povo vietnamita, em particular por sua comunidade cristã. Creio ter colhido elementos positivos que reforçam aquele diálogo que já existe e que esperamos, naturalmente, possa progredir mais ainda”, disse o cardeal na época.

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