Em Genebra

Representante do Papa pede ação concreta de líderes mundiais

Dom Silvano Tomasi aponta o diálogo como a única saída para o fim da guerra na Síria

Liliane Borges
Da Redação, com Boletim da Santa Sé

Representante do Papa pede ação concreta de líderes mundiais

“O Santo Padre fez ouvir a sua voz em numerosas ocasiões para lembrar as pessoas da inutilidade da violência”, destaca arcebispo / Foto: Arquivo

A Santa Sé divulgou nesta quinta-feira, 23, o discurso do enviado especial do Papa Francisco à  Conferência sobre a paz na Síria, em Genebra, Suíça. Dom Silvano Tomasi foi ouvido pelos líderes mundiais na noite desta quarta-feira, 22.

O arcebispo destacou que não há uma solução militar  para a Síria, mas somente o caminho do diálogo. “A Santa Sé está convencida de que a violência não leva a lugar algum, a não ser para a morte, a destruição e a falta de futuro”, afirmou.

Dom Tomasi  pediu medidas concretas para pôr em prática as boas intenções expressas por todas as partes no conflito. Neste contexto, ele ressaltou que a Santa Sé renova o seu apelo urgente às partes envolvidas para um respeito total e absoluto do direito humanitário.

O representante do Papa apresentou algumas propostas aos líderes  para o início imediato da missão de Paz na Síria. Tomasi destacou que o primeiro passo é o cessar-fogo imediato, e por consequência o combate à entrada de armas no país.

Assistência humanitária urgente, o início da reconstrução do país, o auxílio para um desenvolvimento econômico, emprego aos jovens e a mediação de um constante diálogo, foram também apontados pelo Arcebispo como pontos fundamentais para a Síria.

“A paz na Síria poderia tornar-se um catalisador para a paz em outras partes da região e um modelo  que hoje é tão urgentemente necessário”, declarou.

Dom Tomasi comentou a preocupação do Papa Francisco com a situação da Síria e destacou que a Santa Sé acompanha de perto o histórico do país.

“O Santo Padre fez ouvir a sua voz em numerosas ocasiões para lembrar às pessoas da inutilidade da violência, pedindo uma solução negociada para os problemas, pedindo uma participação justa e equitativa de todos na sociedade”, concluiu o Arcebispo.

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