Abertura do Ano Santo

Projeção de artistas consagrados vai iluminar Basílica vaticana

O evento ‘Fiat lux’ apresenta obras de fotógrafos e cineastas consagrados, como Sebastião Salgado, Joel Sartore e outros

Da redação, com Agência Ecclesia

O primeiro dia do Jubileu da Misericórdia, na próxima terça-feira, 8, vai concluir-se com uma projeção inédita de fotos e vídeos na cúpula e na fachada da Basílica de São Pedro, anunciou hoje o Vaticano.

O evento ‘Fiat lux’ apresenta obras de fotógrafos e cineastas consagrados, como Sebastião Salgado, Joel Sartore (National Geographic), Yann Arthus Bertrand (Human), David Doubilet, Ron Fricke e Mark Magidson (Samsara), Howard Hall, Shawn Heinrichs, Greg Huglin, Chris Jordan, Steve McCurry, Paul Nicklen e Louie Schwartzberg.

Dom Rino Fisichella, presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, organismo responsável pela organização dos eventos do Jubileu (8 de dezembro de 2015-20 de novembro de 2016), referiu em conferência de imprensa que as imagens, “retiradas do repertório de alguns dos maiores fotógrafos do mundo”, se inspiram na “misericórdia, humanidade, mundo natural e mudanças climáticas”.

A inspiração é proveniente da encíclica ‘Laudato si’, do Papa Francisco, e quer propor a “beleza da criação” por ocasião da 21ª Conferência da ONU sobre Alterações Climáticas (COP21), que começou na segunda-feira, 31, em Paris.

“Posso assegurar que é um evento único no gênero, que se realiza pela primeira vez num cenário tão significativo”, acrescentou Dom Rino Fisichella.

A ‘Fiat Lux: Illuminating Our Common Home’ (Faça-se a luz: iluminar a nossa casa comum), foi desenvolvida em parceria com a Vulcan Inc. de Paul G. Allen, a Fundação Li Ka Shing, a Okeanos e a Obscura Digital, sob os auspícios do Connect4Climate do Grupo Banco Mundial.

Segundo os seus promotores, quer ser “um presente de projeção arquitetônica em larga escala para o Papa Francisco” e uma alerta em favor da proteção do meio ambiente, no dia da abertura do Jubileu extraordinário da Misericórdia.

Em comunicado, os responsáveis referem que a projeção é um “trabalho contemporâneo de arte pública, que conta a história visual da interdependência dos humanos e da vida na Terra”.

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