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Pelo fim da guerra

Primeiro-ministro etíope é o vencedor do Prêmio Nobel da Paz 2019

Abiy Ahmed foi anunciado como vencedor do 100º Nobel da Paz pelos seus esforços que acabaram com duas décadas de hostilidade em Eritreia

Da redação, com Reuters

Reprodução do Twitter do primeiro-ministro Abiy Ahmed quando soube que conquistou o Nobel da Paz / Foto: Reprodução Reuters

O primeiro-ministro etíope Abiy Ahmed foi anunciado nesta sexta-feira, 11, como o vencedor do Nobel da Paz 2019 por seus esforços que cessaram duas décadas de hostilidade com a Eritreia, país que fica localizado à lesta da África.

“Meus sinceros agradecimentos a todos aqueles que se comprometeram e trabalharam pela paz. Este prêmio é para a Etiópia e o continente africano. Devemos prosperar com paz”, disse Abiy por meio sua conta no microblog Twitter horas após o anúncio oficial ter sido feito. Mais cedo, Abiy agradeceu ao comitê quando entraram em contato para informá-lo de que havia vencido o prêmio.

Ainda que o líder político mais jovem da África tenha muitos desafios a serem vencidos, em menos de dois anos no poder, Abiy iniciou reformas políticas e econômicas que prometeram uma vida melhor para muitos numa Etiópia empobrecida e restabeleceu os laços com a Eritreia que estavam congelados desde a guerra na fronteira entre 1998 e 2000.

Durante uma coletiva de imprensa, a porta-voz de Abiy, Billene Aster Seyoum, informou que o político estava em um encontro com o primeiro-ministro do Sudão, Abdalla Hamdok, quando foi informado de que venceu o prêmio.

O Comitê do Nobel disse que Abiy ganhou o prêmio por seus “esforços para alcançar a paz e a cooperação internacional e, em particular, por sua iniciativa decisiva para resolver o conflito de fronteira com a vizinha Eritreia”.

Foi dito ainda que o prêmio reconheceria “todos aqueles que trabalharam e apoiaram pela paz e reconciliação na Etiópia e nas regiões Leste e Nordeste da África”.

Quem é?

Abiy, hoje com 43 anos, assumiu a presidência em abril de 2018, após Hailemariam Desalegn ter renunciado ao cargo de primeiro-ministro, num governo marcado pela violência contra protestos antigoverno. A coalização de então imediatamente começou a tomar medidas de conciliação, incluindo aí a liberdade de diversos presos políticos, mas Abiy acelerou essas reformas.

O governo de Abiy ainda prometeu liberalizar uma economia burocrática, controlada pelo Estado, suspender as proibições de muitos partidos políticos e demitir ou prender outros altos funcionários acusados de corrupção, tortura ou assassinato. As mudanças são as mais amplas desde que a coalizão assumiu o poder em 1991. 

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