SOLIDARIEDADE NA UCRÂNIA

"Pessoas precisam de compaixão": voluntários ajudam região de Luhansk

Muitos moradores da região de Luhansk, controlada pela Rússia, precisam de ajuda humanitária, especialmente nesta época do ano, em que sofrem com um inverno rigoroso

Da redação, com Reuters

A solidariedade é fundamental para os moradores de Luhansk / Foto: Reprodução Reuters

Para muitos moradores da região de Luhansk, na Ucrânia, controlada pela Rússia, a ajuda humanitária é fundamental para sua sobrevivência, principalmente durante os meses de inverno.

Na sexta-feira, 24, voluntários, incluindo residentes de Donetsk e russos, entregaram batatas e pães para pessoas que moram em duas cidades locais: Toshivka e Nyzhnie.

Toshkivka, uma pequena cidade na região de Luhansk, na Ucrânia, costumava abrigar vários milhares de pessoas e abrigar várias minas de carvão. Após um intenso combate entre as forças russas e ucranianas no verão passado, partes da cidade ficaram em ruínas e pouco mais de 100 pessoas ainda vivem lá, disseram moradores à Reuters.

Pensando no próximo

Os moradores costumam contar com a ajuda de voluntários para sobreviver às duras condições de vida.

O voluntário Evgeniy Nefedov disse à Reuters que abandonou temporariamente o mosteiro na região russa de Krasnodar e montou uma padaria para ajudar aqueles afetados pelo conflito. “As pessoas precisam de compaixão. Quando você diz a alguém que o auxílio foi arrecadado pelas mesmas pessoas que doaram dinheiro de suas pensões, elas choram”, disse à Reuters.

As pessoas também precisam de comida e roupas, acrescentou.

O futuro daqueles que vivem nas cidades e aldeias da região de Luhansk permanece incerto, disse uma moradora local, Yulia, à Reuters. Ela explicou que as pessoas sobreviveram ao inverno, apesar de não terem acesso ao carvão, que é usado para aquecimento, pois as autoridades nomeadas pela Rússia ainda não resolveram o problema.

O governo russo assumiu o controle da parte ocidental da região de Luhansk no verão passado, após longas lutas com as forças ucranianas. Alguns dos moradores que deixaram a área durante os meses de combate agora voltaram, apesar das péssimas condições de vida e de um futuro incerto.

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