A favor da vida

Pena de morte é abolida no estado da Virgínia, nos EUA

Governador da Virgínia assinou a lei contra a pena de morte no estado que mais executou prisioneiros na história do país

Da redação, com agências

pena de morte

Pena de morte foi abolida no estado da Virgínia (EUA)./ Foto: Reprodução Reuters

O governador da Virgínia (EUA), Ralph Northam, assinou uma lei nesta quarta-feira, 24, abolindo a pena de morte do estado. A Virgínia é o estado que mais executou prisioneiros na história dos EUA.

O governador já havia prometido abolir a pena de morte na região. A lei foi assinada no Centro Correcional de Greensville, onde o estado abriga seu corredor da morte. O governador afirmou que a medida ajudaria a reformar um sistema de justiça imperfeito. Northam disse que as pessoas que foram condenadas à pena de morte permanecerão na prisão sem liberdade condicional.

A Virgínia, que realizou uma execução pela última vez em 2017, chegou a conduziu 1.390 pessoas à morte. Vinte e sete outros estados, juntamente com o governo federal do país, ainda aplicam a pena. O democrata Joe Biden assumiu o cargo como o primeiro presidente dos EUA a se comprometer a buscar a abolição da pena de morte federal.

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Defesa da Vida

Em 2018, o Papa Francisco aprovou uma alteração no Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 2267. O trecho alterado tornou mais claro o posicionamento da Igreja a cerca do respeito a toda a vida humana e reforçou a posição contra a pena de morte.

O novo texto afirma que durante muito tempo, considerou-se o recurso à pena de morte uma resposta adequada à gravidade de alguns delitos e um meio aceitável, ainda que extremo, para a tutela do bem comum. Porém, hoje a humanidade tem uma consciência mais viva de que a dignidade da pessoa não se perde, mesmo depois de ter cometido crimes gravíssimos. Além disso, difundiu-se uma nova compreensão do sentido das sanções penais por parte do Estado. Foram desenvolvidos sistemas de detenção mais eficazes.

“Por isso a Igreja ensina, à luz do Evangelho, que a pena de morte é inadmissível, porque atenta contra a inviolabilidade e dignidade da pessoa, e empenha-se com determinação a favor da sua abolição em todo o mundo.”

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