Migrantes e refugiados

Papa, ONU e Caritas lembram o Dia Internacional dos Migrantes

De acordo com dados da ONU, 3400 migrantes e refugiados perderam a vida em todo o mundo somente em 2018

Da redação, com Vatican News

Imigrantes venezuelanos em Roraima / Foto: Arquivo Marcelo Camargo – Agência Brasil

Esta terça-feira, 18, marca a celebração do Dia Internacional dos Migrantes das Nações Unidas e, para celebrar a data, o Papa Francisco publicou uma mensagem em que pede que as pessoas abram seus corações e lares para aqueles que estão chegando em outro país.

“Jesus conhece bem a dor de não ser bem-vindo. Que nossos corações não sejam fechados como as casas de Belém”, escreveu o Papa no microblog.

O assunto sobre migrantes e refugiados tem grande apelo na ação pastoral da Igreja Católica, que celebra seu próprio Dia Mundial dos Migrantes e Refugiados há 104 anos. Em 2019, a data será lembrada em setembro.

De acordo com a ONU, em 2018 quase 3400 migrantes e refugiados perderam suas vidas no mundo todo. “Migração com Dignidade” é o tema do Dia Internacional dos Migrantes deste ano.

Nações Unidas

Enquanto isso, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, enviou uma mensagem para celebrar a data, convidando a comunidade mundial para seguir os passos indicados pelo recém-acordado Pacto Global em Marraquexe, no Marrocos.

Guterres argumentou que a migração é uma poderosa força motriz de crescimento da economia, dinamismo e entendimento, permitindo a milhões de pessoas procurar novas oportunidades, beneficiando comunidades de origem e destino.

Caritas Europa

Em uma mensagem à parte, a Caritas Europa, que integra a Caritas Internacional, a federação global de instituições de caridade católica, também pediu que a migração funcione para todos, dizendo que a adoção do Pacto Global, que recebeu um apoio esmagador, é “um passo em frente para abordar uma das preocupações globais mais relevantes hoje, de forma humanitária”.

A Cáritas Europa acolheu o acordo como um “importante instrumento que prova que o nacionalismo, o populismo e a xenofobia não triunfarão sobre a cooperação e o diálogo”.

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