Reunidos em uma videoconferência, presidentes e OMS querem acelerar desenvolvimento de vacinas e testes contra o Covid-19
Da redação, com Reuters
Líderes mundiais prometeram nesta sexta-feira, 24, acelerar os testes e o desenvolvimento de vacinas contra o Covid-19 e dividi-los com o mundo. Os Estados Unidos, porém, não fizeram parte desta iniciativa tomada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Diversos líderes europeus, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, integraram uma videoconferência que foi classificada pela OMS como uma “colaboração histórica” contra a pandemia.
O objetivo é acelerar o desenvolvimento de medicamentos, testes e vacinas seguros e eficazes para prevenir, diagnosticar e tratar o COVID-19, a doença pulmonar causada pelo novo coronavírus — e garantir acesso equânime a esses tratamentos para ricos e pobres.
A presidente da Comissão Européia, Ursula von der Leyen, disse que o objetivo deste esforço global é arregimentar 7,5 bilhões de euros (US $ 8,10 bilhões) a fim de acelerar o trabalho de prevenção, diagnóstico e tratamento.
Líderes da Ásia, Oriente Médio e das Américas também se juntaram a esta videoconferência. Um porta-voz dos Estados Unidos em Genebra, na Suíça, sede da OMS, porém, disse que os norte-americanos não participariam da reunião.
O líder estadunidense, Donald Trump, recentemente criticou a OMS por demorar a reagir contra o surto causado pelo coronavírus e oferecer ajuda somente aos chineses — país que deu origem ao surto pandêmico. Além disto, Trump suspendeu o repasse de verbas à OMS.