A Organização Mundial da Saúde (OMS) adotou uma resolução apelando ao acesso rápido e desobstruído da ajuda humanitária à Faixa de Gaza
Da redação, com Vatican News+
Neste domingo, 10, o Conselho Executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou uma sessão especial em Genebra, na Suíça, para discutir a terrível situação no território palestino ocupado.
Segundo a entidade, apenas 14 hospitais estão parcialmente funcionais. No domingo, Carl Skau, vice-diretor executivo do Programa Alimentar Mundial da ONU, disse que não havia comida suficiente e que as pessoas estavam passando fome em Gaza.
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Por outro lado, o Hamas ameaçou que nem um único refém será autorizado a sair vivo de Gaza, a menos que as exigências de troca de prisioneiros sejam postas em prática. No entanto, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirma que dezenas de militantes do Hamas se renderam e que o mundo está a testemunhar o “início do fim” para o grupo palestino.
Sessão de emergência da Assembleia Geral
Concomitantemente a isso, a Assembleia Geral das Nações Unidas convocará uma sessão de emergência para discutir Gaza nesta terça-feira, 12. Anteriormente, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, reiterou o seu apelo a um cessar-fogo.
Anteriormente, Netanyahu discutiu a situação humanitária em Gaza durante uma conversa telefónica com o presidente russo, Vladimir Putin. De acordo com um comunicado oficial do Kremlin, a discussão centrou-se na situação crítica na zona de conflito Palestina-Israel, em particular, “a desastrosa situação humanitária na Faixa de Gaza”.