Park Geun-Hye foi acusada de corrupção num esquema em que tentou extorquir dinheiro de empresas como Hyundai e Samsung
Da redação, com Ansa
A ex-presidente da Coreia do Sul Park Geun-Hye, acusada em um escândalo de corrupção, foi condenada nesta sexta-feira, 6, a 24 anos de prisão.
A tevê sul-coreana transmitiu o julgamento da ex-presidente. Park Geun-Hye foi considerada culpada de 16 das 18 acusações de abuso de poder sob as quais foi submetida. Ela também foi multada em US$ 17 milhões.
O caso, conhecido como “Rasputina”, foi responsável pelo afastamento de Park da presidência em janeiro de 2017, quando ela e sua amiga Choi Soon-sil, conhecida como “Rasputina”, criaram um esquema para extorquir dinheiro de grandes empresas do país, como a Hyundai e a Samsung.
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Em decorrência do escândalo, no ano passado, a ex-presidente se tornou a primeira líder eleita de forma democrática na Coreia do Sul a ser destituída do cargo, quando a Corte Constitucional ordenou seu impeachment.
Park não ouviu sua sentença no tribunal, porque decidiu não participar do julgamento após saber sobre a transmissão televisiva. Anteriormente, outros dois ex-presidentes sul-coreanos haviam sido presos por um caso de corrupção, ambos nos anos 1990. Em 2009, o ex-chefe de Estado Roh Moo-Hyun se suicidou após ele e sua família serem investigados por corrupção.