Ação judicial pode culminar em pena de prisão perpétua para Park Geun-hye
Ansa
A ex-presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, foi formalmente indiciada nesta segunda-feira, 17, por crimes de corrupção abrindo o caminho para uma ação judicial que poderá culminar com a pena de prisão perpétua.
Park, que foi alvo de um impeachment político, foi presa no dia 31 de março após uma série de longos depoimentos à Procuradoria.
Os magistrados afirmaram que ela conspirou com uma colaboradora para colocar em funcionamento um sistema de corrupção, sendo formalmente indiciada por abuso de poder, extorsão, por ter aceitado propina e pela divulgação de segredos de Estado.
Apesar do nome da “colaboradora” não ter sido citado formalmente hoje, o caso refere-se a Choi Soon-sil, amiga da ex-presidente há mais de 40 anos e acusada de ter feito uma “intromissão” nos assuntos de Estado. Soon-sil também está presa.
O processo, que deve iniciar nas próximas semanas, poderá durar alguns meses, segundo os juízes sul-coreanos. Durante esse período, no entanto, a população já foi convocada para novas eleições gerais, que ocorrerão no dia 9 de maio.