Imigrantes

Itália já recebeu 75 mil pedidos de refúgio em 2016

Maioria absoluta das solicitações de refúgio é de homens

Ansa

Considerada uma das principais portas de entrada para imigrantes ilegais na Europa, a Itália já recebeu exatos 75.681 pedidos de refúgio em 2016.

O dado foi divulgado nesta quarta-feira, 14, pela Comissão Nacional para o Direito de Asilo, órgão ligado ao Ministério do Interior. Desse total, 64.638 são homens, e 11.043, mulheres.

Os nigerianos representam o maior contingente de imigrantes que solicitaram refúgio na Itália neste ano, com 14.291, seguidos por paquistaneses, com 10.209. Países africanos como Gâmbia, Eritreia, Costa do Marfim, Senegal e Mali também aparecem com destaque.

“De 1º de janeiro até hoje, o tempo médio de análise dos pedidos foi de 106 dias, o melhor na Europa, contra 250 dias em 2014 e 2015”, declarou o presidente da comissão, Angelo Trovato. Em 2016, o país já examinou 13.555 solicitações. “Desafiaria qualquer outro país europeu a fazer aquilo que fizemos”, disse.

No ano passado, a Itália foi muito criticada por outras nações da União Europeia, como a Alemanha, por uma suposta lentidão no registro de imigrantes ilegais e na análise de pedidos de refúgio.

Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), mais de 112 mil clandestinos já entraram em solo italiano via mar Mediterrâneo neste ano – outros 2,7 mil morreram tentando. Contudo, boa parte deles prefere pedir refúgio em países do norte europeu, como Alemanha, Áustria e as nações nórdicas.

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