Guarda Suíça

Guardas Pontifícios recebem formação em Cantão suíço

A cada ano, 30 guardas pontifícios serão formados

Da redação, com Rádio Vaticano

“O perigo potencial mudou”, declarou a jornalistas nesta terça-feira, 15,, na Suiça, o Comandante da Guarda Pontifícia, Cristoph Graf.

De fato, com a ameaça de ataques terroristas, a Guarda Pontifícia enviou alguns de seus recrutas ao Cantão de Tessin, para aprimorar sua formação.

As pequenas dimensões do Estado do Vaticano não contemplam espaços para prática de tiro, por exemplo, o que obrigava os guardas do Papa a fazerem uso de instalações italianas. Com os atentados de Bruxelas e Paris, estes locais passaram a ser utilizados, prioritariamente, pelas forças de segurança italianas.

Neste contexto, foi assinado em setembro um Acordo entre a Santa Sé e o Cantão de Tessin, onde membros da Guarda passam a receber ulterior formação em Isone. Eles contam ainda com o apoio logístico do Departamento Federal da Defesa. “Fomos recebidos de braços abertos”, revela o Comandante Graf.

Quinze Guardas Suiços participam dos exercícios deste primeiro grupo, numa densa programação que engloba exercícios de tiro, defesa pessoal, primeiros socorros e combate à incêndio, sem falar no curso de direito e aulas de italiano, além de acompanhamento espiritual.

A formação segue até 27 de novembro. A cada ano, serão formados 30 Guardas Suiços. Os próximos cursos estão previstos para outubro e novembro de 2017. Um soldado da Guarda Suiça presta serviço no Vaticano por 26 meses.

Os Guardas Suiços passaram a ser responsáveis pela segurança do Pontífice desde 22 de janeiro de 1506.

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