Para Nicolás Maduro, parlamentares europeus tinham planos conspiratórios contra seu governo
Da redação, com Reuters
Uma delegação de deputados do Parlamento Europeu entrou em contato com a União Europeia (UE) nesta segunda-feira, 18, e pediu para que fossem retirados do Grupo de Contato Internacional na Venezuela após terem a entrada negada no país no domingo, 17.
Os deputados, liderados por Esteban Gonzalez Pons, vice-presidente do Partido do Povo (PP), negou as alegações do governo venezuelano de que tinham “intenções conspiratórias” ao voarem a Caracas em meio ao caos político no qual se encontra o país.
No mês passado, o Parlamento Europeu se juntou a outras nações do Ocidente que reconheceram o líder da oposição, Juan Guaidó, como presidente interino após o atual presidente do país, Nicolás Maduro, ter vencido as eleições presidenciais que críticos denunciaram como falsa.
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, informou, por meio de sua conta no Twitter, que esta delegação já havia sido advertido há alguns dias que teriam sua entrada negada no país.
A pressão externa para que Maduro deixe a presidência da Venezuela para que Guaidó assuma a liderança do país e organize novas eleições presidenciais só cresce. Maduro, que conta com o apoio de países como Rússia e China, afirma que é vítima de um golpe.
Pons disse que os legisladores tentariam retornar à Venezuela no sábado, 23, quando visitarem a Colômbia.