Famílias de todas as partes do mundo chegam a Milão, Itália, para o 7º Encontro Mundial das Famílias, o que para Arcebispo de Genova e Presidente da Conferência Episcopal Italiana, Cardeal Angelo Bagnasco é sinal de profecia para o mundo.
“Dirão com força o testemunho alegre da vocação ao matrimônio e à família, dirão aos quatro ventos que a família é o motor da vida, que é o coração pulsante e patrimônio da humanidade”, salientou o cardeal durante sua apresentação nesta quinta-feira, 31, segundo dia do Congresso Internacional Teológico Pastoral, que faz parte da programação do Encontro.
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Dom Bagnasco enfatiza que a família é patrimônio inigualável, único, que “nos permite projetar-nos para o futuro”, pois pode manter unidas as diferenças humanas, aquelas relativas aos sexos e à idade. Para o arcebispo a família é o útero insubstituível do qual surge a vida, se afirma a identidade e maturidade das pessoas, a progressiva abertura social dos mesmos e é a primeira escola de fé.
“Por isso, se a sociedade desvia a atenção sobre a família, vai também contra si mesma, porque enfraquece a coesão, a serenidade e seu futuro. Mas não se trata somente de sustentar o instituto familiar, se faz urgente também recuperar a “cultura da família”, isto é, uma forma comum de pensar, onde a beleza e a dignidade da família natural são vistas como núcleo gerador dos seres humanos e da convivência. Por isso, é única e inigualável”, disse.
Segundo ele, é necessária uma cultura que olha com particular estima à família fundada sobre o matrimônio, que a sustente de todas as maneiras reconhecendo-a como a própria matriz, mais profunda e vital. Essa tem suas raízes no próprio coração de Deus, Uno e Trino.
“Jesus revelou ao mundo que Deus é um e único, mas não está sozinho: está em comunhão o amor do Pai, o Amor do Filho e o Amor do Espírito Santo. O homem carrega consigo esta marca, o sinal de sua Origem. Por isso é relacionável e sociável, e a família é a primeira e fundamental forma de vida social”, explica.
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