Em Milão, está tudo pronto para o 7º Encontro Mundial das Famílias. De todos os continentes, mais de 145 países serão representados, milhares de pessoas se propõem a viver uma grande experiência de fé no Congresso Internacional Teológico-pastoral e no encontro com o Papa Bento XVI.
O Santo Padre chegará na sexta-feira, 1º de junho, para se encontrar, primeiramente, com os fiéis e peregrinos na Praça Duomo e para assistir um concerto em sua honra no Teatro Alla Scala.
No sábado, 2, fará a oração da Hora Média no Duomo, se encontrará com os crismandos no Estádio "Meazza" e, à noite, participará da “Festa do Testemunho”, no Parque de Bresso. Domingo, 3, pela manhã, por fim, o Pontífice celebrará a Santa Missa de conclusão do encontro, na qual são esperadas cerca de um milhão de pessoas.
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.: Mensagem do Papa Bento XVI para o Encontro Mundial em Milão
Mas quais serão os frutos desse encontro? Para o presidente do Pontifício Conselho para a Família, Cardeal Ennio Antonelli, o mais importante é que as famílias saiam fortalecidas deste encontro.
“Em âmbito eclesial, se espera, antes de tudo, a formação de um grupo de famílias exemplares, verdadeiramente cristãs, presentes em todas as paróquias. No âmbito civil, acho que esperam o desenvolvimento e a coordenação entre elas, a formação de associações familiares de empenho civil para defenderem a identidade e os direitos da família”, disse o cardeal, em entrevista ao programa No Coração da Igreja, exibido pela TV Canção Nova.
Para Dom Antonelli, a presença de famílias de todo mundo será um sinal tangível de otimismo e esperança para uma sociedade que não favorece a estabilidade e tranquilidade das famílias.
Entre as causas desta crise generalizada, segundo ele, está a cultura relativista, na qual não existe verdade, tanto no campo ético, antropológico quanto religioso, mas somente opiniões.
O encontro em Milão tem o tema “A família, o trabalho e a festa”, um título bastante sugestivo, especialmente para a Europa, que vive um período de crise financeira, levando a reflexão do que representa a família na economia e na sociedade.
“É evidente que o papel da família, nesta situação, adquire importância porque nas estatísticas aparecem mais aquelas baseadas no matrimônio entre um homem e uma mulher e seus filhos que são capazes de gerar, por exemplo, virtudes sociais, isto é, solidariedade, confiança, responsabilidade, capacidade de colaborar e de trabalhar com outros”, destaca o presidente do Pontifício Conselho para a Família.
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