Vaticano

Exéquias do cardeal Sardi: “mestre de teologia moral”

Missa fúnebre foi celebrada na Basílica de São Pedro; no final da celebração, o Papa Francisco presidiiu o rito da encomendação e despedida

Da redação, com VaticanNews

O secretário emérito do Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, presidiu na Basílica de São Pedro o funeral do cardeal italiano Paolo Sardi, falecido no sábado, 13, aos 84 anos.

Na celebração, Dom Bertone recordou que o cardeal Paolo Sardi foi um “mestre de teologia moral”, que “contribuiu à formulação e à difusão do magistério moral do Papa São João Paulo II”.

No final da Missa, o Papa Francisco uniu-se aos celebrantes para presidir o rito da encomendação e despedida.

Colaborou na redação da “Veritatis splendor”

O cardeal Bertone destacou que o cardeal Sardi, ao entrar na Secretaria de Estado aos 41 anos, desde 1990 “coordenou o escritório que colabora com o Pontífice na redação dos textos e discursos. Colaborou na redação da encíclica “Veritatis splendor” de 1993.

Sobre o cardeal falecido, o cardeal Bertone recordou a “humildade e honestidade”, recebida de seus pais e a publicação em 1975 do livro “O aborto ontem e hoje” que reconstrói a história da evolução do pensamento católico sobre a delicada questão, um livro fundamental, explicou o cardeal Bertone, “principalmente no contexto da calorosa discussão naqueles anos na sociedade italiana”.

E evidenciou que junto com seu trabalho na Secretaria de Estado, o falecido cardeal, discípulo de Paulo VI, “sempre uniu o serviço pastoral: em particular a missa celebrada todas as manhãs até pouco antes de sua internação na Basílica Vaticana, no altar onde está sepultado Papa João XXIII.

Patrono da Ordem de Malta

Em dezembro de 1996 São João Paulo II nomeou-o arcebispo e núncio apostólico com encargos especiais, e desde então o então arcebispo Sardi continuou a trabalhar ao lado do Papa na Secretaria de Estado. Em junho de 2009, recorda por fim o cardeal Bertone, o cardeal tornou-se pró-patrono da Soberana Ordem Militar de Malta.

E desde 2010 depois que Bento XVI o criou cardeal, patrono da Ordem. “Tarefa que cumpriu animado pela consciência das extraordinárias potencialidades das quais a Ordem de Malta dispõe para oferecer adequadas respostas a muitos dos dramáticos problemas que afligem o mundo”.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo