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Turquia

Bispos da Turquia visitam Papa Bento XVI

O Papa Bento XVI recebeu nesta segunda, 2, os bispos católicos da Turquia, em visita “ad limina Apostolorum”. Bento XVI recordou a "rica história" das comunidades cristãs naquelas terras, que ascendem aos primeiros séculos da Igreja, em ligação com o Apóstolo Paulo, do qual se celebra os dois mil anos do nascimento.

O Papa fez votos para que prossiga o afluxo de peregrinos a Turquia, sendo facilitado "o acesso a estes lugares significativos da fé cristã", incluindo a possibilidade de "celebrar o culto". Neste contexto, fez memória de "todos os cristãos, padres e leigos, que testemunharam a caridade de Cristo, por vezes até ao dom supremo da sua vida", como aconteceu há poucos anos ao Padre André Santoro, italiano, mencionado expressamente pelo Papa.

"Que esta prodigiosa história seja para as vossas comunidades – de que conheço o vigor da fé e a abnegação nas provações – não apenas a recordação de um passado glorioso, mas também um encorajamento a prosseguir generosamente no caminho traçado, testemunhando entre os seus irmãos o amor de Deus por cada homem".

Evocando a "expressão definitiva do Credo" alcançada em dois concílios ecuménicos realizados precisamente nestas terras, Niceia e Constantinopla, Bento XVI desejou que tal fato se constitua como "uma premente incitação a aprofundar a fé da Igreja e a viver com cada vez mais ardor a partir da esperança que daí provém". Sublinhada também a importância de uma "autêntica comunhão eclesial", da qual os bispos são "os primeiros responsáveis, em 'espírito colegial'", para além da diversidade dos ritos, reforçando a unidade do Corpo de Cristo.

Referindo-se aos religiosos, na maioria provenientes de outros países, o Papa encorajou-os a viverem cada vez mais inseridos nas respectivas comunidades locais. Recordando a necessidade de incrementar "uma vigorosa pastoral das vocações, assim como a formação dos leigos e a pastoral juvenil", e que a comunidade cristã da Turquia vive numa nação cuja Constituição reconhece a laicidade do Estado, apesar da maioria muçulmana, declarou Bento XVI:

"É importante, pois, que cristãos e muçulmanos possam comprometer-se conjuntamente a favor do homem, da vida, assim como pela paz e justiça. A distinção entre a esfera religiosa e a esfera civil é certamente um valor que deve ser protegido. Mas, neste quadro, toca ao Estado assegurar efetivamente aos cidadãos e às comunidades religiosas a liberdade de culto e a liberdade religiosa, tornando inaceitável qualquer violência em relação aos crentes, qualquer que seja a sua religião”.

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