América Central

Bispos cubanos definem morte de preso político como "tragédia"

Os bispos cubanos se pronunciaram a respeito da morte do preso político Orlando Zapata Tamayo, que faleceu na terça-feira, 23, depois de 83 dias de greve de fome.

Por meio de uma nota divulgada na quinta-feira, 25, a Conferência Episcopal afirma que tentou por várias vezes visitar Orlando Zapata Tamayo, mas não foi atendida. Os bispos declaram que ficaram sabendo da morte do dissidente pela imprensa internacional, e reiteraram que a Igreja não concorda com greves de fome, pois são "métodos de reclamação que colocam a vida em perigo, o que é uma forma de violência que a pessoa exerce sobre si mesma".

Para os prelados, uma morte "nestas condições é uma tragédia para todos, porque se trata da vida de uma pessoa, que é sempre o bem maior a ser protegido e conservado por todos". Eles pedem às autoridades que tomem medidas necessárias "para que situações como essas não se repitam" e criem "condições de diálogo e entendimento idôneo para evitar que se chegue a situações tão dolorosas que não beneficiam ninguém e fazem muitos sofrer".

A Conferência Episcopal manifesta pesar à mãe e aos demais familiares de Zapata, sepultado nesta quinta em Banes.

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