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Diplomacia

Bispo fala da relação diplomática entre Santa Sé e China

Sobre as relações entre China e Santa Sé, falou o bispo de Hong Kong, Cardeal Joseph Zen Ze-kiun, em entrevista ao jornal italiano "La Stampa".

Para o cardeal, a "principal dificuldade nas relações diplomáticas entre a Santa Sé e a República Popular Chinesa é a falta de uma real liberdade religiosa na China, seja para a Igreja Católica, mas também para os protestantes e, em menor medida, para outras religiões".

Para os católicos, afirma o bispo, há uma dificuldade a mais: a Associação patriótica que o governo mantém ainda hoje (depois de 50 anos) como "interlocutora" entre Igreja e poder político. "É um organismo de poder que não ajuda o diálogo; seria muito melhor se o governo tratasse diretamente com a Igreja", afirma.

De acordo com o Cardeal Zen Ze-kiun, "estabelecer relações diplomáticas hoje significaria legitimar uma política religiosa que não concede efetiva liberdade". O purpurado considera como maior obstáculo a nomeação de bispos, em relação à qual o governo pretende interferir; e se poderá sair desse impasse "somente se as autoridades mudarem de estratégia".

"Trata-se de uma questão decisiva para a natureza autêntica da Igreja. Se não for resolvida, não poderá ser possível prosseguir no diálogo", adverte.

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