ATAQUES

Barack Obama diz que luta contra EI precisa avançar mais rápido

Barack Obama disse: “estamos atacando mais fortemente do que nunca”, mas reconheceu que são necessários progressos e respostas mais rápidas

Da redação, com Agência Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse, nessa segunda-feira, 14, que a luta do país e dos demais aliados contra o grupo extremista Estado Islâmico no Iraque e na Síria foram intensificados, mas reconheceu que são necessários “progressos” e respostas mais rápidas.

Inicialmente, ele afirmou em discurso durante visita ao Pentágono, que com ataques mais intensos, a organização deverá ser enfraquecida e ficará mais difícil difundir sua propaganda para o resto do mundo.

“Estamos atacando mais fortemente do que nunca”, destacou, após reunião do Conselho de Segurança Nacional. Em seguida, Obama afirmou que a luta continua difícil e dura e que uma dificuldade é o fato de os extremistas usarem mulheres e crianças vulneráveis” como escudos.

O presidente norte-americano lembrou que, nos últimos dois meses, vários líderes do Estado Islâmico foram abatidos. “A mensagem que fica para eles [líderes] é de que vocês são os próximos”, comentou.

A reunião do Conselho de Segurança e as declarações no Pentágono ocorreram depois que foi intensificado o debate sobre a presença de muçulmanos nos Estados Unidos e a necessidade de resultados mais contundentes contra o grupo.

Antes do atentado cometido por um casal muçulmano na Califórnia – que deixou 14 mortos – as pesquisas já mostravam que mais de 60% dos americanos desaprovam a forma como Obama tem lidado com a ameaça terrorista, em geral, e com o Estado Islâmico, em particular.

O tema também intensifica o debate presidencial. Pré-candidatos se posicionam em defesa da política de Obama, como a pré-candidata Hillary Clinton, ou contra, defendendo medidas radicais como o fechamento de mesquitas e a suspensão de vistos para muçulmanos, ideia defendida por Donald Trump.

Nesse cenário, Obama disse que radicalizar é a pior medida e que o Estado Islâmico não representa o pensamento muçulmano em geral. Ele acrescentou que não disse que vai mudar a estratégia, mas admitiu: “Reconhecemos que os progressos têm de ser mais rápidos”.

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