RELATÓRIO

Ásia e África registram redução de taxa de mortalidade infantil

Segundo relatório patrocinado por OMS, Unicef e outras instituições, número de mortes de crianças com menos de cinco anos diminuiu desde 2022

Da Redação, com Vatican News

Foto: Annie Spratt via Unsplash

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UN DESA) e o Grupo Banco Mundial, houve uma diminuição na taxa de mortalidade infantil na África e na Ásia desde 2022.

Os dados foram publicados no relatório intitulado “Níveis e Tendências da Mortalidade Infantil”. Para a diretora-geral do Unicef, Catherine Russell, a redução desse índice se deve ao esforço de várias pessoas e países que prestaram assistência médica a estas crianças. “Graças a décadas de esforços de comunidades e nações para que as crianças tenham acesso a serviços de saúde eficazes, de qualidade e de baixo custo, demonstramos que temos o conhecimento e as ferramentas para salvar vidas”, comenta.

Porém, mesmo diante deste avanço, ainda há um longo caminho a percorrer. O estudo revelou que mais de 4,9 milhões de crianças com menos de cinco anos perderam a vida devido a doenças como pneumonia, diarreia e malária e em complicações no momento do parto. A maioria dessas mortes está concentrada na África Subsaariana e no sul da Ásia.

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O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, sublinha que o local de nascimento de uma criança não deve determinar a duração da sua vida. “As desigualdades sociais e econômicas colocam em risco a sobrevivência das crianças nascidas em famílias pobres e que vivem em contextos afetados por conflitos”, enfatiza. O subsecretário- geral das Nações Unidas para os assuntos econômicos e sociais, Li Junhua, também frisa que “o atendimento de alta qualidade é essencial para reduzir a mortalidade infantil”.

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