Cristianismo

Arcebispo anglicano acolherá refugiados em sua sede episcopal

Ele segue o gesto do Papa Francisco que também acolheu refugiados sírios no Vaticano

Da redação, com Rádio Vaticano

O Arcebispo de Cantuária e líder de 85 milhões de anglicanos em todo o mundo, Justin Welby, acolherá no próximo mês uma família de refugiados sírios, em um chalé, na sua residência oficial em Londres. Ele segue o gesto do Papa Francisco que também acolheu refugiados sírios no Vaticano.

O Arcebispo vive no Palácio de Lambeth, na margem sul do Rio Tâmisa, com a sua família e dois filhos. A acolhida é o resultado de um trabalho conjunto entre o Ministério do Interior e o Palácio de Lambeth.

“Como afirmou o Arcebispo Welby, Jesus era refugiado e existem refugiados que estão na busca desesperada de um abrigo dos lugares devastados pela guerra. O Arcebispo está totalmente envolvido na situação deles e quer fazer a diferença”, afirmou um porta-voz do Palácio de Lambeth.

A acolhida de uma família de refugiados na área da residência do Arcebispo realiza-se 11 meses depois que o então Primeiro Ministro David Cameron havia se comprometido em oferecer asilo a 20 mil sírios, medida duramente criticada por Welby, por considerar o número “muito exíguo” em relação ao esforço da Alemanha em acolher mais de 1 milhão de pessoas em fuga da guerra.

Anna Musgrave, do Conselho de Refugiados, disse ser “fantástico que o Arcebispo de Cantuária, juntamente com muitas outras comunidades espalhadas pelo país, demonstre tamanha disposição para ajudar a oferecer abrigo aos refugiados”.

O Papa Francisco também chamou as organizações católicas para acolherem famílias e indivíduos refugiados. “Não é o suficiente dizer “tenham coragem. Que cada paróquia, cada comunidade religiosa, cada mosteiro, cada santuário na Europa acolha uma família”.

Até agora, mais de 400 mil pessoas morreram na guerra que dura mais de cinco anos na Síria e que obrigou mais da metade da população a abandonar as próprias moradias. De fato, são cerca de 6,6 milhões de descolados dentro do país e outros 4,8 milhões buscam chegar à Europa.

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