Oração do terço será em italiano e birmanês; o convite a rezar pela paz em Mianmar se estende a fiéis em todo o mundo
Da Redação, com Agência Fides
Terço pela paz em Mianmar será nesta terça-feira, 29 / Foto: Wesley Almeida
A Pontifícia União Missionária, organismo de animação e formação nas Pontifícias Obras Missionárias (POM), organizou para esta terça-feira, 29, às 16h30 (hora de Roma, 12h30 em Brasília) uma oração especial pela paz em Mianmar. Será a oração do terço em italiano e birmanês.
Participarão representantes das POM, da Congregação para a Evangelização dos Povos e membros da “Associação dos sacerdotes religiosos e religiosas de Mianmar em Roma”. Nos meses passados, eles têm sensibilizado a comunidade internacional sobre a dramática situação em Mianmar.
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“Acompanhamos a cada dia a trágica situação em Mianmar e queremos exprimir toda a nossa proximidade espiritual e solidariedade à nação que sofre. Com este espírito, em plena comunhão com o Papa Francisco, que várias vezes recordou Mianmar em seus apelos, queremos nos unir espiritualmente com a Igreja na nação em conflito”. Quem explica é o secretário nacional da Pontifícia União Missionária, padre Anh Nhue Nguyen, OFM.
Convite a todo o mundo: ser Igreja
Será possível participar do encontro de oração também de forma on-line. O convite foi estendido aos bispos e padres em Mianmar bem como aos diretores nacionais das POM em diversos países do mundo. O arcebispo de Mandalay, Dom Marco Tin Win, representará a Igreja Católica birmanesa, unindo-se à oração mariana pela web.
“Queremos convidar todas as comunidades católicas, na Itália e no exterior, a unir-se à oração mariana, nessa mesma hora, em comunhão espiritual. É um modo de ser Igreja em caminho e destacar a urgência da paz em Mianmar, na festa dos Santos apóstolos Pedro e Paulo, aos quais nos confiamos invocando a especial intercessão”, acrescenta padre Nguyen.
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Na conclusão da oração, haverá um momento de partilha sobre a vida de fé e sobre a missão evangelizadora da Igreja em Mianmar.
O exército birmanês assumiu o poder em 1° de fevereiro em um golpe, declarando “estado de emergência” de um ano. Desde então, uma série de protestos se desencadeou no país, deixando mortos, feridos e deslocados.
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