IGREJA NO BRASIL

Papa nomeia bispos para Itaguaí (RJ) e Divinópolis (MG)

Dom Geovane Luís da Silva assumirá a diocese do município mineiro e Dom Paulo Celso Dias do Nascimento sucederá Dom José Ubiratan na cidade fluminense

Da Redação, com CNBB

Dom Paulo Celso Dias do Nascimento (à esquerda) e Dom Geovane Luís da Silva (à direita) foram nomeados pelo Papa / Foto: Montagem CNBB

Na manhã desta quarta-feira, 19, o Vaticano anunciou que o Papa Francisco nomeou dois novos bispos brasileiros. Dom Geovane Luís da Silva assumirá a diocese de Divinópolis, em Minas Gerais, e Dom Paulo Celso Dias do Nascimento sucederá a Dom José Ubiratan, que se torna bispo emérito, na diocese de Itaguaí, no Rio de Janeiro. 

Diocese de Divinópolis

Vacante desde 14 de dezembro de 2022, quando Dom José Carlos de Souza Campos foi nomeado arcebispo de Montes Claros (MG), a diocese de Divinópolis será assumida por Dom Geovane Luís da Silva. Antes, esteve sob os cuidados do administrador diocesano, padre Paulo Sérgio Diniz Mendes. Em nota assinada pela presidência, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) saudou o novo bispo de Divinópolis.

Geovane Luís da Silva nasceu em Barbacena, em 21 de junho de 1971. Cursou Filosofia e Teologia no Seminário de Mariana (MG) e recebeu a ordenação presbiteral em 21 de junho de 1997, em Carandaí (MG).

Obteve o título de Mestre em 2005 pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, onde estudou Teologia Dogmática. Possui pós-graduação em Cultura e Arte Barroca pela Universidade Federal de Ouro Preto.

Atuou nos processos de beatificação do venerávels Dom Viçoso, da beata Isabel Cristina e do Servo de Deus Dom Luciano. Em 21 de dezembro de 2016, foi nomeado bispo auxiliar da arquidiocese de Belo Horizonte pelo Papa Francisco. Sua ordenação episcopal foi em 25 de março de 2017, em Barbacena (MG). No dia 5 de abril de 2017, iniciou seu ministério. Em 4 de junho de 2019, foi eleito secretário do regional Leste II da CNBB para o quadriênio 2019-2023.

Renúncia de Dom Ubiratan em Itaguaí

Dom José Ubiratan apresentou, em setembro do ano passado, um pedido de renúncia por ocasião de seu aniversário de 75 anos. Seguindo o Direito Canônico, ele agora se torna bispo emérito, após acolhimento da solicitação pelo Santo Padre. A CNBB agradeceu, em nota assinada pela presidência, os serviços prestados pelo bispo após mais de 20 anos de serviços prestados à diocese de Itaguaí.

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Mineiro de Itambacuri, Dom José Ubiratan Lopes é frade capuchinho desde 8 de fevereiro de 1974, quando fez os primeiros votos. Recebeu a ordenação presbiterial aos 28 de dezembro de 1975, em sua terra natal. Foi eleito bispo para a diocese de Itaguaí por São João Paulo II no dia 17 de novembro de 1999. A ordenação episcopal e a posse foram em 20 de fevereiro de 2000, e desde então ele esteve à frente da diocese do município fluminense.

Nomeação para sucedê-lo

Para suceder Dom Ubiratan, o Papa Francisco nomeou Dom Paulo Celso Dias dos Nascimento, atualmente bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ). A CNBB, que hoje se reúne para sua 60ª Assembleia Geral, o saudou: “Dos pés da Mãe Aparecida, queremos desejar um frutuoso ministério agora como bispo diocesano, de forma que a Palavra proclamada e o Pão partilhado animem as comunidades eclesiais missionárias a serem cada vez mais sinais da Presença do Ressuscitado no meio de nós”.

Nascido em 14 de abril de 1963, na cidade de Lagarto (SE), Dom Paulo Celso Dias do Nascimento é formado em Filosofia pela Faculdade Eclesiástica de Filosofia João Paulo II, no Rio de Janeiro, e em Teologia pela Universidade Católica de Salvador, na Bahia. Sua ordenação presbiteral foi em 13 de maio de 1989. Dom Paulo também é formado em Direito Canônico, pelo Pontifício Instituto Superior de Direito Canônico, do Rio de Janeiro, em 2000, e em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, em 2006.

Atuou durante o ministério presbiteral na diocese de Estância e na arquidiocese do Rio de Janeiro, onde desempenhou a função de capelão de hospital (2000 a 2003), assistente eclesiástico da Pastoral da Saúde (2012 a 2014) e coordenador arquidiocesano da Pastoral da Saúde (2015 a 2017). Na arquidiocese do Rio de Janeiro, foi vigário-geral e bispo referencial do Vicariato Episcopal para a Caridade Social, do Vicariato Episcopal Leopoldina e da Pastoral da Saúde.

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