Pouco tempo depois de dia de oração convocado pela Igreja no país, religiosas e outras duas pessoas raptadas na capital haitiana foram soltas
Da Redação, com Vatican News
Fiéis haitianos durante procissão de Corpus Christi / Foto: REUTERS/Eduardo Munoz
As religiosas que haviam sido sequestradas no Haiti foram libertas. O arcebispo de Porto Príncipe e presidente da Conferência Episcopal Haitiana, Dom Max Leroys Mesidor, confirmou que elas e as outras duas pessoas raptadas na última sexta-feira, 19, foram soltas.
Na ocasião, o grupo estava em um micro-ônibus quando homens armados os sequestraram durante o dia, em Porto Príncipe, capital do Haiti. O caso mobilizou algumas manifestações pedindo pela libertação dos raptados.
Ao comunicar o ocorrido, o bispo de Anse-à-Veau-Miragoâne e vice-presidente da Conferência Episcopal Haitiana, Dom Pierre-André Dumas, condenou “com vigor e firmeza esse ato odioso e bárbaro”. Ele conclamou o povo haitiano a rezar pela libertação do grupo, e disse estar preparado para “ser tomado como refém no lugar deles”.
No domingo, 21, o Papa Francisco recordou, após a oração do Angelus, o caso no país centro-americano. Ele assegurou sua oração pela harmonia social no país, convidando todos a “pôr fim à violência que tanto sofrimento causa àquela querida população”.
Por fim, na segunda-feira, 22, a Conferência Episcopal Haitiana e a Conferência dos Religiosos do Haiti convocaram a população para um dia de oração pelos sequestrados, marcado para a quarta-feira, 24. Após as preces e atitudes de fé realizadas nas igrejas de todo o país, o grupo foi liberto seis dias após o sequestro.
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