Irmã Eliane Cordeiro é a nova presidenta da Conferência dos Religiosos do Brasil para o triênio 2022 a 2025
Da Redação, com CRB Nacional
A Conferência dos Religiosos do Brasil elegeu a nova presidenta para o triênio 2022-2025: irmã Eliane Cordeiro de Souza, 67 anos, Mercedária da Caridade. A eleição foi definida nesta quinta-feira, 21, com a participação de 401 religiosas e religiosos presentes na 26ª Assembleia Geral Eletiva. Irmã Eliane sucede irmã Maria Inês Vieira Ribeiro, Mad, que foi presidenta da CRB nos últimos nove anos.
Ir. Eliane foi Conselheira Geral da Congregação, Provincial do Brasil e Coordenadora da Regional da CRB (RJ). Tem formação em Gestão e Orientação Educacional em escolas públicas e privadas. É pós-graduada em Educação Popular e especializada em Assessoria Bíblica. Atualmente, dedica-se à coordenação do Centro Social Padre Zegrí: Projeto Convivência e Fortalecimento de Vínculos, que atende crianças carentes.
“Permaneçamos no amor e na força de Deus, porque somos chamadas e chamados para amar e servir na caminhada dos pobres, vivendo os desafios da fraternidade e da sororidade”, foi a declaração de irmã Eliane após a divulgação do resultado.
O novo triênio tem por eixo norteador a centralidade em Jesus Cristo, a missionariedade e a sinodalidade. A 26ª Assembleia definiu horizonte e prioridades. “Nós, na busca de ressignificar a Vida Religiosa Consagrada no discipulado de Jesus Cristo, em sinodalidade, missionariedade e contínua conversão, à luz da Palavra, somos convocadas e convocados a permanecer no Seu amor, escutar e responder, com esperança, os gritos e os clamores de nosso tempo, para tornar visível o Reino de Deus”, informa o site oficial da Conferência.
Prioridades
Entre as prioridades do eixo discipulado, estão o cultivo da vivência encarnada da Palavra de Deus como um itinerário de conversão e a promoção da mística do cuidado consigo, com os outros e com a casa comum.
No eixo sinodalidade, as prioridades são viver a sinodalidade a partir da escuta ativa e criativa; fortalecer relações interculturais, intercongregacionais e intergeracionais e efetivar parcerias com outros organismos eclesiais e sociais.
E no eixo missionariedade, as prioridades são assegurar a presença profética e transformadora junto às infâncias e juventudes e às diversas formas de pobreza e vulnerabilidade nas periferias existenciais, sociais e geográficas e assumir a ecologia integral e o bem-viver como um estilo de vida, na defesa da Casa Comum e dos povos originários.