8 de fevereiro

Dia Mundial de Oração contra o Tráfico de Pessoas terá iniciativa on-line

Jornada de oração e reflexão acontecerá no dia 8 de fevereiro

Da redação, com TALITHA KUM

Tráfico de pessoas atinge mais de 40 milhões de vítimas /Foto: I am Nah via Unsplash

No dia 8 de fevereiro é comemorado o Dia Mundial de oração e reflexão contra o Tráfico de Pessoas. Neste ano, a proposta é incentivar a uma ‘economia sem tráfico de pessoas’, em uma Maratona Mundial de Oração on-line, que vai acontecer em cinco línguas. Serão mais de sete horas de orações e testemunhos das diferentes realidades engajadas no mundo contra o tráfico de pessoas.

A Maratona de Oração poderá ser acompanhada ao vivo pelo canal oficial no Youtube preghieracontrotratta.

O Dia Mundial de Oração e Reflexão Contra o Tráfico de Pessoas é celebrado sempre no dia 8 de fevereiro, memória litúrgica da Santa sudanesa Josefina Bakhita; a primeira edição aconteceu em 2015, a pedido do Papa Francisco, que no ano anterior encarregou a União Internacional das Superioras e dos Superiores Gerais (UISG/USG) de promover este evento.

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Economia sem Tráfico

“Uma economia sem tráfico é uma economia que valoriza e zela pelo ser humano e pela natureza, que inclui e não explora os mais vulneráveis”, explica a Rede Internacional da Vida Consagrada para a erradicação do Tráfico de Pessoas.

A rede ‘Talitha Kum’ explica que uma das principais causas do tráfico de pessoas é o modelo econômico dominante, cujos limites e contradições são agravados pela pandemia de covid-19.

O tráfico de pessoas é um drama que atinge 40 milhões de pessoas no mundo. E, de acordo com o Boletim da Seção para migrantes e refugiados do Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral, os números não diminuíram durante a pandemia, pelo contrário, as medidas para conter o vírus dificultam ainda mais a proteção das vítimas.

“As pessoas que são vítimas do tráfico como ‘mercadorias’ são inseridas nas engrenagens de uma globalização regida pela especulação financeira e pela concorrência ‘abaixo do custo’. É necessária uma visão ‘estrutural e global’ do tráfico para desequilibrar todos aqueles mecanismos perversos que alimentam a oferta e a procura de ‘pessoas para explorar’, porque é o coração de toda a economia que está doente”, indica a Rede Internacional.

 

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