Igreja celebra, no dia 18 de outubro, o Dia Mundial das Missões. Neste dia é realizada a coleta em todo o mundo para as Pontifícias Obras Missionárias
Da Redação, com Agência Fides
No próximo dia 18 de outubro a Igreja celebra o Dia Mundial das Missões. Uma data que coloca em relevo as Pontifícias Obras Missionária que viabilizam em todo o mundo o mandato missionário da Igreja Católica.
Padre Tadeusz J. Nowak, OMI, Secretário-geral da Pontifícia Obra para a Propagação da Fé, uma das quatro Pontifícias Obras Missionárias (POM), destaca que a instituição depende totalmente da Providência de Deus, através das ofertas gratuitas dos fiéis. “Ajudamos a vida das Igrejas locais nos territórios de missão, dependentes da Congregação para a Evangelização dos Povos, porque são comunidades que estão crescendo. As igrejas jovens devem se desenvolver e precisam de ajuda em todas as áreas: nas estruturas eclesiais, nas paróquias, nos centros pastorais, nas escolas, nos funcionários, nos professores, nos catequistas”, conta o sacerdote.
Padre Novak explica assim o sentido da arrecadação universal que, no Dia das Missões, constitui o Fundo Universal de Solidariedade nas POM: “Com esse fundo aproximamo-nos das comunidades católicas que vivem nos países pobres. É preciso notar que, apesar da pobreza , não falta a generosidade do povo, os fiéis atendem às necessidades da Igreja e as POM dão-lhes uma valiosa contribuição”.
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As POM não são uma instituição financeira que distribui ajuda em dinheiro, mas uma rede que, idealmente formada por todos os católicos do mundo, apoia a vida dessas pequenas igrejas, especialmente as mais necessitadas, com oração e caridade. Neste sentido, as POM são um instrumento nas mãos de Deus, ao serviço do Papa, para permitir a cada batizado responder à sua vocação missionária. “Este é um apelo claro para todos os baptizados: somos todos missionários e participamos na missão evangelizadora da Igreja”, salienta padre Novak.
Neste processo de sensibilização, um modelo é a figura da venerada Pauline Jaricot (1799-1862), fundadora da Obra de Propagação da Fé, cujo milagre foi recentemente reconhecido, que abre caminho para beatificação.“Jaricot no seu tempo dedicou-se com humildade e ardor pelas missões. É uma figura feminina e leiga que tem uma importância extraordinária para a história da missão da Igreja”, conta o secretário.
Pauline Jaricot tinha uma confiança profunda em Deus e, apesar dos sofrimentos e das injustiças que sofreu, nunca perdeu a fé porque tirou a sua força da Eucaristia e da Adoração Eucarística. “É uma figura verdadeiramente inspiradora: a sua humildade e fidelidade a Deus são as raízes do seu compromisso missionário. Com o seu trabalho, pretendeu apenas dar glória a Deus. Jaricot é um exemplo e um modelo para todo batizado do terceiro milênio”, conclui.