Iniciativas de fraternidade

Campanha para a evangelização da CNBB é marcada pela solidariedade

Coleta da Evangelização da CNBB é uma das iniciativas da Campanha para a Evangelização que irá ocorrer nos dias 11 e 12 de dezembro

Da redação, com CNBB

Foto: CNBB

Participar da Campanha para a Evangelização, principalmente com a Coleta da Evangelização que irá ocorrer nos dias 11 e 12 de dezembro, significa, primeiramente, dispor-se a ser evangelizado e evangelizar.

Segundo o Texto-base da Campanha para a Evangelização, sem um encontro pessoal com Jesus Cristo, este caminho não se constrói. Quem está em verdadeiro processo de evangelização também se torna evangelizador. A experiência do encontro vital com o Senhor modifica a vida da pessoa e a impulsiona a anunciar a outros este feliz encontro: conhecer Jesus Cristo é a nossa alegria. Anunciá-lo é a nossa missão. 

Ser fraterno e solidário na evangelização, ainda de acordo com o documento, é perceber as necessidades da própria comunidade e fazer algo de concreto por ela: ofertar os dons e talentos, cuidar da animação litúrgica, servir por meio da catequese, dedicar-se ao cuidado dos pobres, como também oferecer sua colaboração financeira, seja por meio do dízimo, seja por meio da participação de iniciativas em âmbito nacional.

É tempo de cuidar

Uma dessas iniciativas é a Ação Solidária Emergencial “É tempo de cuidar”, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Cáritas Brasileira, em parceria com a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), o Movimento de Educação de Base (MEB) e a Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (Anec).

Com um alcance de mais de 1,1 milhão de pessoas beneficiadas, foram arrecadados em recursos financeiros mais de R$ 4,5 milhões e distribuídos cerca de 5,9 milhões de quilos de alimentos. O balanço aponta ainda que as populações em situação de vulnerabilidade receberam 713 mil refeições prontas, 675 mil peças de roupas e calçados, além de 405 mil kits de higiene pessoal e 409 mil equipamentos de proteção individual.

A segunda fase da “É tempo de Cuidar” foi aberta na Semana Nacional de Mobilização, em junho de 2021, com uma série de ações para animação da coleta de alimentos, intensificada com celebrações, lives e “drive thrus” em vários pontos do país.

“É tempo de cuidar” continua com seu propósito de ajudar a combater a fome no Brasil. Para tanto, está desenvolvendo ações de mobilização, as quais pretendem atingir não somente as entidades da Igreja, mas também as organizações dos mais diversos segmentos da sociedade civil, por meio do estabelecimento de parcerias e desenvolvimento de projetos conjuntos.

Pacto pela Vida e pelo Brasil

A Campanha para a Evangelização não se resume só à coleta de recursos: a oração, o envolvimento e o acompanhamento das iniciativas evangelizadoras da Igreja são de suma importância. “É viver a alegria de ser Igreja missionária em saída, a serviço do Evangelho da vida!”, diz o Texto-base da Campanha.

Outra iniciativa em âmbito nacional que tem como foco lutar e proteger as mais diversas formas de vida, é o Pacto pela Vida e pelo Brasil.

Pacto pela Vida e pelo Brasil

A crise vivenciada pelos brasileiros e agravada pela pandemia ocasionada pelo novo coronavírus foram as molas propulsoras para que a Igreja no Brasil desse início ao Pacto pela Vida e pelo Brasil, no dia 7 de abril de 2020. A iniciativa, abraçada a princípio por seis organizações signatárias, voltou o olhar em 2022 para as pessoas que mais sofrem, com o objetivo de lutar e de proteger as mais diversas formas de vida.

Além das seis signatárias do Pacto pela Vida – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Sociedade Brasileira para o Progresso das Ciências (SBPC), Academia Brasileira de Ciências e a Comissão Arns – mais de 100 outras entidades já abraçaram a proposta e colocaram mãos à obra.

 “Nós iniciamos para garantir o auxílio emergencial para aqueles que estavam sem emprego ou sem trabalho; para garantir o atendimento das pessoas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que está quase sucateado; e também para garantir a segurança alimentar. Como Igreja nós estamos presentes junto aos moradores de rua, que estão crescendo. Temos também a presença solidária junto aos profissionais de Saúde. Enfim, em vários campos, o Pacto pela Vida está comprometido. Nós estamos com os signatários para que as pessoas humanas sejam as que ocupam o primeiro lugar em todas as instâncias”, disse Dom Guilherme Werlang, bispo de Lages (SC) e presidente do Grupo de Trabalho (GT) do Pacto pela Vida e pelo Brasil.

Ações Pastorais

Os recursos da Coleta para a Evangelização também garantem que a Igreja no Brasil dê continuidade ao anúncio e testemunho do Evangelho desde as áreas missionárias até às periferias das grandes cidades, passando pelas ações pastorais e pela articulação das comunidades eclesiais missionárias, além de contribuir para a manutenção da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Em 2021, foi publicado o Estudo 114 da CNBB: “E a Palavra habitou entre nós” (Jo 1,14) – Animação Bíblica da Pastoral a partir das comunidades eclesiais missionárias. Este Estudo, em linha de continuidade ao caminho das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), é uma rica contribuição para que se possa avançar mais na relação com a Palavra de Deus, alimentando cada pessoa, cada comunidade e todos homens e mulheres de boa vontade.

Em março deste ano, completou-se um ano da oferta do primeiro subsídio “Celebrar em Família” pela Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O material começou a ser elaborado e disponibilizado para download diante da necessidade de isolamento social para enfrentar a pandemia do novo coronavírus.

O primeiro material foi oferecido para o 4º Domingo da Quaresma de 2020, quando as autoridades civis e sanitárias orientavam a necessidade de que a população permanecesse em casa evitando aglomeração de pessoas e, consequentemente, as dioceses interromperam as celebrações eucarísticas presenciais. A celebração em família, desta forma, foi oportunidade de fortalecer a Igreja doméstica, ao celebrar o Dia do Senhor com os familiares, nas casas.

 

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