PAZ

Bispos poloneses exortam que refugiados ucranianos sejam acolhidos

Em meio às crescentes tensões sobre a Ucrânia, a Conferência Episcopal Polonesa pede que todos os fiéis no país continuem a rezar pela paz e acolham os refugiados ucranianos

Da redação, com Vatican News

Refugiados escolhem roupas em um acampamento temporário montado para refugiados ucranianos aos arredores de Donetsk / Foto: Alexander Demianchuk – Reuters

À medida que a guerra se aproxima na fronteira oriental da Ucrânia, o presidente dos bispos poloneses pede aos católicos e às pessoas de boa vontade na Polônia que acolham os refugiados ucranianos que buscam abrigo no país, enquanto continuam a rezar pela paz. “Todos têm o direito de viver em paz e segurança. Todos têm o direito de buscar, para si e seus entes queridos, condições de vida seguras”, escreveu o arcebispo Stanislaw Gądecki, de Poznań, em um apelo emitido na segunda-feira, 21.

O prelado polonês lembrou que “durante séculos a Polônia foi um refúgio para aqueles que, respeitando a cultura e a lei polonesas, fugiram da perseguição e do ódio”, e que, também nos últimos anos, abriu suas portas aos recém-chegados da Ucrânia, “que vivem entre nós, trabalham conosco, rezam nas igrejas polonesas e estudam nas escolas polonesas”.

Apoio concreto

O arcebispo Gądecki pediu que a hospitalidade para com os refugiados seja expressa de forma concreta por meio do apoio a organizações de caridade, como a Caritas Polônia, a Caritas diocesana e paroquial e outras associações.

O religioso acrescentou ainda que a Caritas Polônia preparou um programa adicional de apoio aos refugiados da Ucrânia em caso de uma nova escalada das tensões e ação militar.

Oração

Por ocasião da festa dos Santos Cirilo e Metódio, em 14 de fevereiro, o chefe da Igreja Católica Polonesa enviou uma carta aos líderes cristãos russos e ucranianos convidando-os a se unirem em oração pela paz na Ucrânia, lembrando que Polônia, Rússia e Ucrânia têm “uma história comum e fé cristã”.

Em sua carta, o arcebispo observou ainda que russos e ucranianos “têm muito em comum” e devem “não tender ao ódio, mas ao respeito mútuo e à amizade”.

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