LAUDATO SI

Bispos australianos pedem cuidados com a Terra e os mais pobres

A Conferência dos Bispos Católicos Australianos destaca seu ambicioso compromisso com uma Igreja mais sustentável baseada na encíclica do Papa Francisco Laudato Si

Da redação, com Vatican News

“Grito da Terra, Grito dos Pobres”, este é o título da declaração anual de justiça social emitida pela Conferência dos Bispos Católicos da Austrália nesta quinta-feira, 5, afirmando seu compromisso com uma Igreja mais sustentável.

Com base na encíclica do Papa Francisco sobre a criação e nossa casa comum, os bispos se comprometem a uma jornada de sete anos rumo a sete objetivos da Laudato Si.

Crise ecológica

Recentemente, a Austrália enfrentou uma série de desastres naturais, incluindo a seca do milênio, a temporada de incêndios florestais de 2019-2020, a enchente de 2021, sem mencionar a pandemia Covid-19.

“Enfretamos uma crise ecológica, e o Papa Francisco quer que a Igreja no mundo todo atue com maior senso de urgência”, disse Dom Vincent Long, presidente da Comissão Episcopal para a Justiça Social, Missão e Serviço.

“Na Austrália, indivíduos apaixonados, institutos religiosos, escolas e organizações têm trabalhado em questões ecológicas por muito tempo. Quero afirmar e agradecer a todos e exortar toda a comunidade católica a ajudá-los”.

Ouvindo uns aos outros

Dom Long afirma que “os aborígines e os habitantes das ilhas do Estreito de Torres cuidam do país desde tempos imemoriais. O resto de nós precisa ouvir e aprender como podemos caminhar juntos para cuidar de toda a criação — incluindo uns aos outros”.

A declaração diz que as pessoas estão sendo “chamadas a uma nova forma de pensar, sentir, compreender e viver”.

Também explica que os objetivos da Laudato Si “visam colocar em prática a encíclica do Papa Francisco, tornando as comunidades em todo o mundo sustentáveis no espírito da ecologia integral da encíclica”.

Com isso em mente, os bispos estão convidando os católicos a “descobrir a forma sacramentada da criação”, reconhecendo a presença divina no mundo, e a responder com admiração e temor”. Bispo Long diz que “espera que o Clamor da Terra, o Clamor dos Pobres encoraje respostas cristãs cada vez mais profundas e eficazes aos clamores urgentes da terra e dos pobres”.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo